O Ministério da Saúde do Brasil anunciou a compra de 34.560 testes para ampliar o monitoramento da Mpox, doença que continua gerando preocupações globais. A ação visa fortalecer a detecção precoce, essencial para o controle da doença e para reduzir sua propagação. Em 2024, foram realizados cerca de 12 mil testes, um número que permitiu o sequenciamento genômico do vírus, ajudando a identificar diferentes variantes e suas características. Com a nova compra, o país espera intensificar esse processo e melhorar a eficácia das medidas preventivas.
A medida também faz parte de um esforço coordenado com organizações internacionais, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), para acompanhar a evolução da doença em nível global. A variante 1b, que apresenta maior transmissibilidade, está sendo monitorada de perto devido ao aumento de casos na República Democrática do Congo. A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio de contato direto com feridas e relações sexuais, o que reforça a necessidade de cuidados preventivos, como o uso de proteção durante o sexo.
Até o início de janeiro de 2025, o Brasil havia confirmado dois casos de Mpox em São Paulo, com 29 suspeitas em investigação. Esses números são consideravelmente menores se comparados ao mesmo período do ano passado, quando 43 casos haviam sido confirmados. O Ministério da Saúde, no entanto, ainda não forneceu informações detalhadas sobre a distribuição dos testes adquiridos para as diferentes regiões do país.
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