A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou uma operação de fiscalização em clínicas de estética e bem-estar de várias cidades brasileiras, incluindo São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Goiânia e Osasco. A ação, chamada "Estética com Segurança", visa garantir que os estabelecimentos sigam os protocolos de segurança e regulamentação, protegendo os pacientes de possíveis riscos relacionados a tratamentos estéticos inadequados.
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Logo no primeiro dia da operação, os fiscais encontraram irregularidades em todas as 19 clínicas visitadas. Em Goiânia e Belo Horizonte, dois locais tiveram suas atividades suspensas totalmente, enquanto três outros, em São Paulo e no Distrito Federal, enfrentaram interdições parciais. Em Brasília, foi identificada a falta de responsável técnico para os procedimentos oferecidos em um dos estabelecimentos.
A operação também se estendeu à fiscalização de fabricantes de dispositivos médicos, com inspeções em Anápolis (GO) e Porto Alegre (RS). Com o apoio de cerca de 50 fiscais, foram apreendidos produtos fora das normas, como medicamentos e equipamentos médicos que estavam em condições de risco. Em uma clínica de Osasco, por exemplo, mais de 300 ampolas de substâncias injetáveis foram encontradas em condições inadequadas de armazenamento, e nove equipamentos médicos tiveram que ser interditados.
Os fiscais identificaram ainda uma série de problemas em diversas clínicas, como o uso de medicamentos vencidos, falta de controle de temperatura no armazenamento de toxinas botulínicas e produtos sem registro ou manipulação irregular. Em Goiânia, a fiscalização flagrou produtos manipulados com o nome de funcionários no lugar dos pacientes para evitar a inspeção. Também foram encontrados produtos vencidos, como o fenol, cujos usos para fins estéticos foram proibidos pela Anvisa no Brasil.
Outras falhas graves foram detectadas, como a reutilização inadequada de materiais estéreis, a falta de protocolos de segurança e até a ausência de pias nos estabelecimentos para a higienização das mãos. Além disso, foi verificado que algumas clínicas não possuíam prontuários médicos, um requisito essencial para o registro da saúde dos pacientes.
A Anvisa alertou para o aumento das denúncias envolvendo serviços de estética, que representaram 61,3% das queixas registradas pela agência em 2023. Para garantir a segurança e a legalidade dos tratamentos estéticos, a agência orienta os consumidores a desconfiar de promessas milagrosas e a buscar sempre a orientação de profissionais de saúde habilitados.
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