O Abril Laranja, movimento iniciado nos Estados Unidos e que foi trazido para o Brasil pela Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (ABOTEC), é voltado à conscientização sobre ocorrência de amputações em situações que poderiam ser evitadas.
Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) indicam que, entre janeiro de 2012 e maio de 2023, mais de 280 mil cirurgias para retirada de membros inferiores foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com uma média diária de 85 procedimentos.
Todos os dias, cerca de 85 brasileiros passam pelo processo de amputação. Seja por complicações decorrentes de doenças como diabetes e problemas vasculares, por acidentes ou outras condições, a perda de um membro traz mudanças que vão além do corpo. Retomar a autonomia e a confiança no próprio movimento se torna um desafio diário.
Somente no estado de São Paulo, esse número chegou a 59,1 mil, representando 20% do total nacional. O levantamento também revela um aumento de 65% nos casos ao longo da última década, reforçando a necessidade de estratégias preventivas. Entre os principais fatores de risco estão diabetes, hipertensão, tabagismo, insuficiência renal crônica, distúrbios de coagulação e predisposição genética.
A campanha também destaca a importância do avanço da tecnologia para a mobilidade de pessoas amputadas. Hoje, próteses mais leves, responsivas e adaptadas às necessidades individuais fazem toda a diferença no processo de reabilitação.
Além da alta incidência, a taxa de mortalidade entre amputados é alarmante. Segundo a ABOTEC, 10% dos pacientes não sobrevivem ao período perioperatório, que compreende desde a preparação para a cirurgia até a recuperação imediata. Em um ano, esse índice sobe para 30%, atingindo 50% após três anos e 70% em até cinco anos. Esse cenário se agrava em países em desenvolvimento, onde o diagnóstico tardio e o acesso limitado à assistência médica contribuem para complicações severas.
A SBACV destaca que muitas amputações poderiam ser evitadas com hábitos preventivos simples. O acompanhamento médico, a inspeção frequente dos pés e a busca por tratamento diante dos primeiros sinais de complicação são fundamentais para reduzir os riscos. Além disso, adotar um estilo de vida equilibrado, com alimentação saudável, prática de atividades físicas e controle da glicemia, contribui para a preservação da saúde vascular.
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