Na última sexta-feira, 18 de março, Caraguatatuba relembrou a hecatombe natural que matou, oficialmente, 436 pessoas, destruiu parte da cidade e da rodovia dos Tamoios e isolou o município do resto do Litoral Norte.
“Mais de 400 casas desapareceram com a lama e árvores que foram arrastadas pelas inundações depois que a serra desceu”, lembrou o diretor do Macc (Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba), Alexander Palaiologos, na ocasião de uma exposição sobre a catástrofe.
De acordo com jornais da época, choveu por semanas, sem trégua, até que na manhã de sábado, 18 de março de 1967, uma avalanche de pedras, árvores e lama caiu dos morros Cruzeiro, Jaraguá e Jaraguazinho. Naquele dia, mais tarde, a serra desabou, bloqueando os acessos terrestres à cidade. Bairros inteiros foram soterrados, pontes foram deslocadas e precipícios se formaram.
O número oficial de mortos é 436, mas, segundo munícipes, entre 3 e 4 mil teriam morrido sem registro, já que seus corpos podem ter sido levados pelo mar ou nunca encontrados sob a lama.
Há cinco anos, a Prefeitura de Caraguatatuba instalou um monumento aos heróis e vítimas da tragédia na Praça da Bíblia, região central da cidade. Entre os homenageados está o radioamador Thomaz Camanes Filho, que conseguiu comunicar o que havia acontecido a outros radioamadores e solicitar socorro.
“É importante registrarmos na memória tudo o que passamos. Esse monumento é um marco que simboliza a resiliência, a capacidade que nosso povo tem de dar a volta por cima”, disse o prefeito Aguiar Júnior (MDB), à época da inauguração.
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