Por João Pedro Teles Em RMVale

Vereadores de São José divergem sobre aumento da passagem de ônibus

Proposta das empresas pedem aumento para até R$ 5,46 na tarifa

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Vereadores já receberam as planilhas com a sugestão dos novos preços

Divulgação

Na Câmara de São José, vereadores divergem sobre a possibilidade de aumento das passagens de ônibus que fazem o transporte na cidade.

De acordo com as planilhas enviadas pelas três empresas que prestam o serviço em São José – Saes Peña, CS Brasil e Expresso Maringá –, o preço das passagens pode saltar para até R$ 5,46.

Seguindo as regras da concessão às empresas, os preços foram enviados primeiramente à Câmara, onde está sendo analisado pelos vereadores. Entretanto, a casa não tem poder de voto sobre o aumento.

Mesmo vereadores da base governista se manifestaram contrários ao aumento sugerido pelas empresas, que julgaram abusivos.

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Lino Bispo (PR), por exemplo, afirmou que irá discutir sobre o assunto com o governo. Ele ainda faz críticas ao serviço prestado pelas empresas da cidade.

“Os valores são absurdos. Na minha opinião esse preço não deveria subir além de 5%, que foi o índice de inflação no ano. Pelo que estão oferecendo, não mereceria nem perto do que estão pedindo. Os ônibus passam lotados, demoram e , aos finais de semana, é preciso ficar quase uma hora no ponto esperando”, afirma.

Sem posição

Já a bancada do PSDB na Câmara, partido do prefeito Felicio Ramuth (PSDB), preferiu silenciar a respeito do reajuste. O vereador Fernando Petiti (PSDB) afirma que prefere esperar pelo posicionamento da prefeitura para se pronunciar.

Já a vereadora Dulce Rita (PSDB), disse que ainda irá analisar as planilhas enviadas pelas empresas. “São questões muito complexas, são muitos componentes nesta planilha, muitos itens. Vou analisar primeiro”, explica.

Sem avanço

Já para a oposição, as propostas enviadas estão “fora da realidade”. O vereador Wagner Balieiro (PT) afirma que não houve avanço no transporte público na cidade durante a gestão Felicio.

“Na verdade o que houve foi um retrocesso, diminuíram as faixas exclusivas, praticamente tiraram o BRT do orçamento, é uma gestão que tirou o transporte urbano da lista de prioridades. As propostas apresentadas pela empresa não estão adequadas a nada, completamente fora da realidade”, diz.

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