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Vendas na Black Friday devem crescer 13% na RMVale

Eletrônicos estão entre as principais intenções de compra

Escrito por Meon

19 NOV 2024 - 07H30

Reprodução

As vendas do comércio varejista na RMVale devem crescer 13% em novembro, impulsionadas pela Black Friday, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com as projeções do Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e Região).

As expectativas refletem o ótimo desempenho do setor neste ano e se as estimativas se confirmarem, o faturamento de novembro ultrapassará pela primeira vez na história a marca de R$ 6 bilhões e será o segundo mês de maior receita da série iniciada em 2008. Vale destacar que esse crescimento se dará sobre uma base forte de comparação, já que em novembro de 2023, as vendas do varejo na região exibiram alta de 6,5% em relação a 2022.

Nos últimos anos, a Black Friday tem ganhado destaque no calendário de datas comemorativas do varejo brasileiro com muitos consumidores aproveitando os descontos para antecipar as compras de Natal. Estudo recente do Sincovat sobre a sazonalidade do mês de novembro detalha esse movimento. Além disso, as ações relativas à Black Friday evoluíram ao longo dos anos.

“A data que antes era restrita ao comércio eletrônico, passou a ser mais bem aproveitada pelo varejo físico e os descontos, que antes eram concedidos apenas na última sexta-feira do mês, passaram a ser trabalhados ao longo de todo o mês, o chamado Black November.” Comenta o presidente do Sincovat e vice-presidente da Fecomercio-SP, Dan Guinsburg.

Os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados, farmácias e perfumarias, eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos são os mais impactados pela data, mas todos acabam se beneficiando de alguma forma.

Esse ano, a taxa de crescimento de dois dígitos será motivada pelos supermercados, cujo faturamento deve crescer cerca de 20% em novembro e por ser a atividade de maior receita entre as nove analisadas, acaba impulsionando o resultado geral do varejo.

As projeções otimistas estão baseadas, principalmente, na queda da taxa de desemprego e pela geração de empregos com carteira assinada, que eleva o contingente de pessoas em condições de consumir, e que resulta em uma maior injeção de recursos do 13º salário em relação ao ano passado.


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Por Meon, em RMVale

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