Nova fábrica foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB) na última sexta-feira
Reprodução/Facebook Huawei
Taubaté e São José dos Campos devem entrar na guerra fiscal para conquistar a multinacional chinesa Huawei, que pretende instalar uma fábrica no Estado de São Paulo.
O anúncio da instalação de mais uma planta da empresa no Estado foi feito pelo governador João Doria (PSDB) na última sexta-feira (9). O investimento será de US$ 800 milhões nos próximos três anos (2020 a 2022).
A multinacional chinesa é líder global de tecnologia de soluções de informação da indústria e das comunicações e possui uma fábrica em Sorocaba, que emprega dois mil funcionários diretos e 15 mil indiretos.
De acordo com o Governo do Estado, a escolha da nova cidade será feita pela Huawei nos próximos meses.
Visando o investimento prometido com a instalação da fábrica, São José e Taubaté já lançaram suas propostas para seduzir a empresa. No último dia 10, o prefeito joseense Felício Ramuth postou em suas redes sociais uma visita que fez na sede da empresa chinesa em abril.
No texto da postagem, o tucano disse que esteve no país asiático com o secretário de Governança Anderson Faria e que apresentou "as qualidades de nossa cidade para futuros investimentos da empresa." Ramuth afirmou também que vai continuar "trabalhando para aproximar a cidade deste futuro investimento."
Já a prefeitura de Taubaté informou, por meio de nota, que "demonstra interesse e coloca-se como candidata para receber multinacional chinesa." Entre os atributos colocados pela cidade para tentar atrair o investimento, estão as universidades e os investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana.
"Hoje Taubaté tem diversos atrativos econômicos para grandes empresas, a começar pela área de 1,5 milhões m² às margens da Rodovia Presidente Dutra. O município possui um plano de incentivo fiscal que já atraiu diversas multinacionais, graças a política de desenvolvimento econômico existente há mais de 30 anos", diz o trecho da nota.
Escolha
De acordo com o Governo do Estado, a escolha da cidade será definida por "meio das circunstâncias de logística, disponibilidade de mão de obra, condições técnicas de implantação do novo site e da nova fábrica."
A nova planta vai suportar o mercado doméstico brasileiro e também de exportação para a América do Sul.
“O programa do 5G, que foi definido nesta reunião, que não é apenas uma evolução, mas é uma revolução. Traz no âmbito do Estado, dos governos municipais, estaduais e federal, a perspectiva do uso dessa evolução tecnológica para a telemedicina, educação e segurança pública. A conexão para cada km² vai atingir 1 milhão de equipamentos, portanto, 1 milhão de usuários. É um salto fantástico em relação a capacidade de hoje”, completou Doria.
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