Na manhã desta terça-feira (26), os funcionários da Johnson & Johnson de São José dos Campos, iniciaram uma paralisação em protesto por melhores condições de trabalho. A greve, que teve início por volta das 5h, no horário de entrada do primeiro turno, é liderada pelo Sindicato dos Químicos de São José e região.
O principal motivo da paralisação, de acordo com o sindicato, é o valor do ticket alimentação pago aos colaboradores, que consideram insuficiente. Além disso, outra reivindicação é a equiparação de cargos e salários. O sindicato argumenta que muitos funcionários ocupam a mesma função, mas recebem salários diferentes, o que geraria desigualdade interna na empresa.
Wellington Cabral, secretário geral do Sindicato dos Químicos da região, explicou que a decisão de paralisar as atividades foi tomada após a empresa não apresentar avanços nas negociações. "A paralisação começou às 5h30, com o 1º turno. Nós votamos o estado de greve aqui na empresa tendo em vista que nas negociações não se avançou na proposta apresentada aos trabalhadores", afirmou Cabral.
Até o momento, a greve segue sem previsão de término, e os trabalhadores estão aguardando uma resposta por parte da empresa. A Rede Vanguarda, que apurou a situação no local, informou que apenas os trabalhadores terceirizados conseguiram acessar a fábrica, enquanto os funcionários da empresa não retornaram ao trabalho.
De acordo com o G1, a assessoria da Johnson & Johnson aguarda um posicionamento oficial.
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