Por Meon Em RMVale

Sindicatos protestam em São José contra a Reforma da Previdência

Taubaté e Jacareí também tiveram manisfestações contra o governo Temer

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Manisfestação aconteceu no Centro de São José dos Campos

Giovana Bertti/Meon

Sindicatos de diferentes categorias realizaram uma passeata para protestar contra a Reforma da Previdência e contra o presidente Michel Temer, no centro de São José dos Campos, nesta segunda-feira (19).  Os manifestantes se concentraram na praça Afonso Pena, por volta das 10h, e depois caminharam até a rua Vilaça, encerrando o protesto às 11h40.  

O ato faz parte de uma série de manifestações que acontecem em todo o país.  A previsão é que o Congresso vote a Reforma da Previdência ainda em fevereiro. 

No início da manhã, sindicatos atrasaram a entrada de funcionários em fábricas de São José dos Campos, Taubaté e Jacareí. 

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A passeata em São José contou com os sindicatos dos metalúrgicos, químicos, bancários, petroleiros, funcionários dos Correios, condutores, professores, servidores municipais e aposentados.  Segundo os sindicalistas, cerca de 400 pessoas participaram do ato. Eles usaram carro de som, faixas e placas com frases de protesto contra o governo e contra a reforma.

“A manifestação é a continuidade da luta que atravessou  o país no Carnaval, estamos nos manifestando  contra o governo Temer, o Congresso e para enterrar a Reforma da Previdência Social”, justificou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

“A passeata é para chamar a atenção da população para esse conjunto de mudanças implementadas pelo governo que vão acabar com os direitos conquistados pelos trabalhadores", afirmou Rita de Cássia Pinto, diretora do Sinspreve (Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social).

A passeata prejudicou o trânsito na região central e foi alvo de críticas por parte de comerciantes. “Da forma que a manifestação é feita não adianta, é muita pouca gente e não vai dar certo”. O que eles estão fazendo está certo, mas deveriam estar na porta da prefeitura se manifestando, não no centro da cidade, disse o proprietário de uma loja de roupa Marcel Murça de 33 anos.

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Trabalhadores se manisfestaram contra o governo Temer 

Giovana Bertti/Meon

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