Memorial vai ser inaugurado nesta sexta-feira
Divulgação/Prefeitura Municipal de São Sebastião
São Sebastião inaugura nesta sexta-feira (8) um memorial em homenagem aos 17 estudantes que morreram em um acidente de ônibus na estrada Mogi-Bertioga em 2016.
O monumento foi construido no bairro Barra do Una. Além do evento, uma missa também será celebrada em homenagem às vítimas.
O acidente com o ônibus que levava 46 estudantes da Universidade Mogi das Cruzes para São Sebastião aconteceu na noite de 8 de junho, há dois anos. Na ocasião, o veículo trafegava pelo km 84 da rodovia Mogi-Bertioga quando o motorista perdeu o controle, colidiu em um rochedo na pista contrária e caiu em um barranco por volta das 23h.
Além dos 17 estudantes, o motorista também morreu. Outras 28 pessoas ficaram feridas.
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O monumento foi instalado ao lado da Capela Capela Nossa Senhora do Carmo. A inauguração do memororial terá uma cerimonia para as famílias das vítimas às 17h, além de uma Missa de Ação de Graças que será celebrada às 19h30.
O memorial “18 Anjos da Linha 12” tem 18 pilares revestidos de mármore branco, no qual cada um representa um estudante. O projeto do Memorial foi criado pela equipe da Secretaria de Urbanismo de São Sebastião e teve o apoio de Jario Viana de Oliveir, pai de Guilherme Mendonça Oliveira uma das vítimas do acidente. O familiar da vítima cuidou do paisagismo do local.
Tragédia
O comandante dos bombeiros que realizou o resgate das vítimas do acidente, o tenente-coronel Jean Carlos de Araújo Leite, que ajudou no socorro às vítimas do acidente, disse, na época, que o cenário encontrado era de destruição, com o ônibus totalmente retorcido e danificado e as vítimas com múltiplos traumas.
"Já trabalhei em muitos acidentes graves, como a explosão no shopping de Osasco (em 1996, que deixou 42 mortos), mas esse foi, com certeza, um dos piores e mais tristes que já vi, principalmente por causa do perfil das vítimas, tão jovens, que tiveram um projeto de vida interrompido", disse ele.
"Minha filha também se deslocava todos os dias de Mogi para São Paulo, usava trem, ônibus. Consigo me colocar na pele dos pais das vítimas e imaginar o sofrimento deles", afirmou à época.
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