Por Marcus Alvarenga Em RMVale

São José terá 16 novos oficiais após prisão de policiais civis

Equipe será remanejada até a chegada dos novos policiais

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Célio, diretor do Deinter, vai remanejar policiais após prisão

Arquivo

Com a expedição de 31 mandados de prisão preventivos de policiais investigados de manter relação com o tráfico de drogas em São José, a Polícia Civil ficou parcialmente desfalcada, sendo necessário um remanejamento interno. Entretanto, em ação emergencial, o governo do Estado autorizou a transferência de 16 oficiais para a região com o objetivo de solucionar a falta de profissionais.

“O delegado geral de polícia, Youssef Abou Chahin, e o secretário da segurança pública, Mágino Alves Barbosa Filho, ambos sensíveis ao problema da região, nos autorizaram a entrar em contato com policiais que residem em São José e nas cidades vizinhas, mas trabalham em departamentos de outras regiões do interior, para que eles fossem removidos em caráter de urgência para que nós possamos suprir essa lacuna e dar continuidade ao trabalho de Polícia Judiciária, que é a nossa atribuição constitucional”, explica o diretor do Deinter 1, Celio José da Silva.

A chegada dos novos policiais está prevista para daqui 15 dias, entretanto, os profissionais não devem ocupar os mesmos cargos dos policiais presos, ocorrendo um remanejamento total na Seccional de São José dos Campos.

Pelo menos dez deles já estavam com procedimento administrativo e criminal abertos. Já tínhamos a certeza do que iria acontecer, mais dia ou menos dia"

Celio José da Silva Dir. Deinter 1

“Nós estamos fechando em torno de 16 policiais, com um delegado, dois escrivães e os demais serão investigadores. Eles chegando, vamos conversar para conhecer cada perfil e definir para onde serão destinados, de acordo com as habilidades desses novos policiais e vamos readequando com os demais”, conta.

Até a chegada dos novos policiais, as unidades da Dise (Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes) e Dig (Delegacia de Investigações Gerais) estão sendo atendidas por equipes de investigação, com uma menor demanda.

“Remanejamos alguns em caráter emergencial. A equipe do Deia (Delegacia Antissequestro), por exemplo, já que felizmente não estamos tendo sequestro, foi orientada para que eles ajudem a Dig e Dise. Com certeza, o atendimento não está com toda a plenitude, mas estamos atendendo”, conta Celio.

Investigados

O diretor da Polícia Civil na RMVale revelou que alguns dos policiais apontados nas investigações já estavam sendo investigados internamente e que já esperava pela prisão.

“Pelo menos dez deles já estavam com procedimento administrativo e criminal abertos. Já tínhamos a certeza do que iria acontecer, mais dia ou menos dia. Dependendo do curso do processo, eles sofreriam medidas mais drásticas, administrativa ou criminal e eles não ficariam na Polícia Civil”, destaca Celio, que acredita que a situação não abale a relação de confiança com a população.

“Eu acredito que hoje a população está bem amadurecida. Eles sabem quem é quem e nós também sabemos. Eu digo que é uma nova fase. A Polícia Civil é resiliente e ela renasce a cada dia. O pessoal já está trabalhando para isso. Portanto, plantão funcionando, distritos funcionando, investigação continuando, inquérito funcionando e flagrantes sendo lavrados. Continua da mesma forma como tem que continuar, como a população espera e bem merece”, fecha o diretor.

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