Sabesp é fornecedora de água das duas cidades
Arquivo/Meon
São José dos Campos caiu quatro posições no ranking 2018 do saneamento básico do Instituto Trata Brasil. A cidade, que contava com a quarta colocação em 2017, aparece, neste ano, como 7ª colocada num quadro que envolve 100 cidades de diferentes regiões do país.
Outro município da RMVale que aparece no ranking, Taubaté ocupa, atualmente, a 8ª posição. Apesar de estar atrás de São José, a cidade evoluiu de 2017 para 2018, quando ocupava a 14ª posição.
São José recebeu nota 8,77 e caiu 4 posições no ranking
As duas cidades são as únicas que aparecem no ranking e estão à frente de cidades como Londrina, Curitiba, São Paulo, Campinas e Brasília. A liderança é da cidade de Franca, que sustentou o primeiro lugar obtido em 2017.
O ranking leva em consideração quesitos como perdas na distribuição, indicador de novas distribuições de água e esgoto, investimento e receita.
Levando em consideração esses itens, o instituto dá uma nota para o serviço realizado por cada cidade. São José, por exemplo, ficou com 8,77 em uma escala de 0 a 10. A nota atribuída ao serviço de Taubaté foi de 8,69. Franca, por exemplo, ficou com 9,69.
Tarifas
Mesmo aparecendo na 7ª posição, São José tem tarifa mais alta do que algumas das cidades melhores colocadas no ranking. A tarifa praticada em São José é de R$ 2,70 por metro cúbico. Já a de Franca, primeira colocada, é de R$ 2,62. A diferença fica ainda maior quando se compara à cidade de Uberlândia (MG), terceira colocada. Lá, a tarifa praticada é de R$ 1,69 por metro cúbico. Em Taubaté, a cidade cobra R$ 2,91 por metro cúbico.
As duas cidades são atendidas pela Sabesp. Por meio de nota, a empresa afirma que "São José dos Campos e Taubaté são modelo de excelência em saneamento no Brasil. Os investimentos recentes da Sabesp contribuíram, por exemplo, para a despoluição do rio Paraíba do Sul, que voltou a ter peixes. No caso de Taubaté, com o novo contrato de prestação de serviços assinado em novembro de 2017, a Sabesp já está aplicando recursos em saneamento que chegarão a mais de R$ 265 milhões durante a vigência do acordo. Em relação a São José dos Campos, a cidade permanece sendo modelo de saneamento para o Brasil, mas, como já atingiu a universalização, tem uma mudança no perfil de investimentos, o que alterou sua posição na lista".
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