Patinetes estão disponíveis no Jardim Aquárius na Praça Ulisses Guimarães
Jefferson Santos/Meon
São José dos Campos lançou nesta quinta-feira (17) o serviço de compartilhamento de patinetes, que inicialmente vai operar somente na região do Jardim Aquárius, área nobre da cidade. Os equipamentos poderão ser usados em ciclovias, ciclofaixas e calçadas na área de abrangência do serviço.
O sistema começa com 50 patinetes. Não haverá estações, os usuários poderão retirar e deixar os equipamentos em qualquer ponto da área de abrangência do serviço. Os patinetes podem alcançar em 6 km/h nas calçadas e até 20 km/h em ciclovias.
O valor do aluguel do patinete elétrico será muito maior que o da bicicleta compartilhada. De acordo com a prefeitura, para destravar o aparelho, o usuário pagará R$ 3 e mais R$ 0,50 por minuto de utilização. A bike compartilhada custa R$ 1 a cada 15 minutos de uso.
O serviço será operado pela empresa Yellow, que já integra o Bike Sanja, lançado em outubro pela prefeitura. O sistema, que inclui também a empresa Sertell, já conta com 500 bikes espalhadas por vários pontos da cidade.
Abrangência
O serviço de compartilhamento de patinetes elétricos inicialmente será restrito ao Jardim Aquarius. De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Guimarães, o bairro foi escolhido depois de estudos da área, que possui calçadas boas, ciclovias e ciclofaixas.
“O Aquarius é um bairro mais novo, na sua maior parte ele é plano, une tanto a questão da infraestrutura adequada para receber esse tipo de serviço, quanto à própria presença e o conceito de compartilhamento. Outra questão é que o bairro tem de tudo, escola, padaria, banco, restaurante, então a densidade populacional permite que comecemos o projeto por aqui ”, disse o secretário, que participou do evento de lançamento na praça Ulysses Guimarães, ao lado do prefeito Felicio Ramuth (PSDB).
Segundo o secretário, não há previsão de quando os patinetes chegarão em outros pontos da cidade, mas a readequação das ciclovias e calçadas serão feitos para outros lugares também receberem o modal.
Com relação ao preço, o secretário alega que o custo de operacional do aparelho justifica o valor. “O patinete tem o preço mais elevado por que o equipamento é bem mais caro. As bicicletas demandam menos energia para funcionar , ela é autossustentável, o patinete precisa ser recarregado durante a noite para que possa ser utilizado no dia. É mais caro de ser operado, por esse motivo a tarifa é mais cara.”
O ciclista Sandro Miscuesta mora no Jardim Paulista e passava pelo local no momento do lançamento. Para ele, o novo sistema é bacana para o município, mas concorda que o o valor cobrado é caro. "Realmente achei um pouco salgado o preço, mas levando em conta que é elétrico, é considerável. Não é todo mundo que vai ter acesso aos patinetes como ocorre com as bicicletas, mas é mais voltado para o lazer, então acho que é viável”, disse Sandro Miscuesta, que também utiliza o Bike Sanja.
Vandalismo
O Meon já noticiou vários casos de vandalismo com as bicicletas compartilhadas em São José. Segundo o secretário Paulo Guimarães, desde outubro 11 casos já foram registrados em São José, 10 da empresa Yellow e 1 da Sertell.
“Toda vez que uma operação como essa se inicia, as forças de segurança participam da concepção do projeto, então temos um forte apoio da Guarda Civil, para monitorarmos as bicicletas e agora os patinetes em tempo real, para inibir esse tipo de situação”, darante o secretário.
Bicicleta depredada no bairro Vila Cândida, região norte da cidade no dia 2 de Janeiro
Reprodução
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