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Reunião entre Sindicato e possível investidor da Avibras termina sem acordo

Partes voltam a se reunir na sexta-feira (22)

Escrito por Meon

20 NOV 2024 - 13H14

Claudio Vieira/Sindicato dos Metalúrgicos

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e representantes do investidor brasileiro que está interessado em comprar a Avibras, indústria bélica de Jacareí, se reuniram nesta terça-feira (19) para debater a atual situação da empresa.

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Após cerca de 4 horas de negociação, a reunião desta terça-feira terminou sem um acordo entre as partes e uma nova reunião deve ser realizada na próxima sexta-feira (22), às 14h.

Em recuperação judicial por conta de uma crise financeira, a empresa anunciou no fim de outubro que está sendo negociada com um investidor brasileiro, que ainda não foi revelado.

O investidor está realizando diligências para entender o real cenário da Avibras e essas avaliações devem ser concluídas nas próximas semanas.

O documento pontua ainda que, pela avaliação que está em andamento, o investidor identificou situação financeira "dramática" e que algumas medidas podem ser impostas para salvar a empresa, como repactuação dos débitos trabalhistas com os empregados.

Caso o negócio seja fechado, alguns pontos foram propostos na reunião pelo investidor. Entre os principais estão:

- Permanência da empresa na região pelo período de 10 anos;

- Não redução de quadros, mas pode haver eventual "layoff";

- Retomada do trabalho presencial pelos trabalhadores em meados de dezembro de 2024;

- Retorno do salário mensal dos trabalhadores, contemplando já o 13º;

- Retomada do plano de saúde corporativo;

- Recebimento do salário mensal e mais um salário atrasado para quitação dos salários não pagos durante a greve.

- Os representantes do Sindicato, no entanto, rejeitaram a proposta e colocaram algumas condições, como:

- Data para reestabelecimento do plano de saúde;

- Pagamento do 13º no dia 20 de dezembro;

- Extensão das cláusulas sociais do acordo coletivo até 2026;

- Reajuste das cláusulas econômicas em 4%;

- Pagamento de todas as verbas salariais e reflexos atrasados, além de todas as multas em 4 vezes; e

- Estabilidade para todos os trabalhadores até abril de 2025.

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