Por Meon Em RMVale

Qualidade do ar melhora em 2018 na RMVale, aponta Cetesb

São José foi a cidade com melhor índice em todo o ano

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Na região, monitoramento é feito em quatro cidades

Divulgação/PMSJC

A qualidade do ar nas cidades da RMVale foi uma das melhores do interior de São Paulo em 2018, aponta relatório anual da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Em média, São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e Guaratinguetá registraram boa qualidade do ar em quase 98% dos dias de todo o ano passado.

A pesquisa analisa os poluentes, que são compostos entre outras coisas por gases e fumaças, emitidos no ar e que provocam problemas a saúde da população e problemas ao meio ambiente.

O município joseense, o maior de toda a região e que concentra empresas como a Revap e expressivo volume de veículos, teve o melhor resultado frente às demais cidades citadas. Durante os 12 meses, São José atingiu a classificação de ar moderado apenas duas vezes, nos meses de junho e julho, o que representa 0,6% do acumulado verificado.

Na cidade, os pontos de monitoramento da Cetesb registraram a presença da chamada Partículas Inaláveis Finas e Partículas Inaláveis e Fumaça, que são materiais sólidos ou líquidos suspensos no ar na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça e fuligem, além de Ozônio, Monóxido de Carbono e Dióxido de Nitrogênio. Todos esses gases têm como fontes principais veículos, indústrias, poeiras, combustão etc. 

“Essa partícula [Partículas Inaláveis Finas] permanece mais tempo na atmosfera e por isso respiramos muito mais. Em 2018, essa partícula, por exemplo, teve 13 dias em que ficou moderada e em 2017 foram em 20 dias. Depois observamos a presença da Partículas Inaláveis e Fumaça, que é um pouco mais grossa, e que entra pelo trato respiratório e complica mais para quem tem problemas respiratórios”, explicou Maria Lúcia Guardani, gerente da Divisão de Qualidade do Ar da Cetesb.

Na região, houve uma tendência de queda sutil para NMHC (hidrocarbonetos não metano), MP (Material Particulado) e NOx (óxidos de nitrogênio) e de alta para CO (monoxó de carbono) e SO2 (Dióxido de Enxofre).

De acordo com Lúcia Guardani, embora a região seja 'cortada' pela rodovia Presidente Dutra e concentre muitas empresas, a queda está relacionada a diversos fatores. “Os resultados obtidos são uma combinação de diversos fatores como modificação na frota de veículos, mudanças de combustível, implantação de tecnologias mais limpas e também as condições meteorológicas”, disse.

O monitoramento é feito diariamente e é publicado no site da Cetesb

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