Preso coloca fogo em colchão e causa incêndio em cela na delegacia de Taubaté

Um incêndio ocorrido na tarde deste domingo (5), na cadeia de Taubaté, mobilizou equipes de segurança e colocou em risco a vida de 12 detentos, além de sete policiais e um guarda civil municipal que estavam no prédio da delegacia seccional, localizada na Avenida Juscelino Kubitschek.

De acordo com a Polícia Civil, o incidente foi causado por um preso de 46 anos, que ateou fogo nos colchões de sua cela. O homem, detido por descumprimento de medida protetiva, alegou ter iniciado o incêndio porque "queria ir embora". O curioso é que ele já tinha um alvará de soltura emitido e seria liberado no mesmo dia.

Ação rápida evitou tragédia

O investigador plantonista, ao notar a fumaça enquanto entregava os alvarás de soltura, alertou a equipe. O carcereiro responsável agiu rapidamente, transferindo os presos para uma cela segura e controlando o acesso às áreas afetadas. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para extinguir as chamas e a Polícia Técnico-Científica realizou uma perícia no local. O incêndio causou danos significativos ao colchão e à estrutura da cela.

Novas acusações e prisão mantida

O detento foi autuado em flagrante pelos crimes de dano qualificado ao patrimônio público e incêndio majorado, cujas penas podem ultrapassar quatro anos, inviabilizando a concessão de fiança. Ele permanece preso e passará por audiência de custódia nesta segunda-feira (6).

Repercussão e investigação

O delegado seccional de Taubaté, Marcos Parra, acompanhou o caso pessoalmente. O episódio segue sob investigação para apurar as circunstâncias e possíveis falhas na segurança.

Este incidente reforça a necessidade de melhorias estruturais e protocolos de segurança mais rígidos nas unidades prisionais da região.