A cratera que se abriu no bairro Estiva, em Taubaté, no dia 22 de janeiro, cresceu ainda mais nas últimas semanas. A prefeitura, que inicialmente previa solucionar o problema em até 60 dias, identificou que os danos estruturais na área são mais graves do que o esperado. Com isso, a previsão para a conclusão total das obras foi ampliada para até um ano.
O buraco, localizado na avenida Antônio Philadelpho Pinto, surgiu após fortes chuvas atingirem a cidade. Segundo o vice-prefeito e secretário de Serviços Públicos, Oliveira Neto, uma vistoria técnica constatou que as chuvas contínuas estão agravando a erosão, tornando necessária uma intervenção emergencial antes da obra definitiva.
Solução em duas etapas
Diante do agravamento do problema, a prefeitura pretende executar a obra em duas fases. Inicialmente, será feita uma ação emergencial para fechar a cratera e estabilizar o local, evitando que o buraco avance em direção às residências próximas. Em seguida, será aberto um processo de licitação para uma obra mais ampla e definitiva.
"Com a quantidade de chuva que está caindo, o buraco está aumentando rapidamente. Então, a ideia é fechar temporariamente e estabilizar a área. Depois, com uma obra maior, resolveremos o problema de forma definitiva", explicou Oliveira Neto.
A prefeitura citou como exemplo a cratera do bairro Jardim Mourisco, que foi fechada em 2023, mas voltou a se abrir no início deste ano. O objetivo agora é evitar que a situação se repita no Estiva, garantindo uma solução duradoura para os moradores da região.
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