O prefeito de Lorena, Fábio Marcondes (PSDB)
Divulgação/PML
O Ministério Público de São Paulo entrou com nove ações contra o prefeito de Lorena, Fábio Marcondes (PSDB), por suposta improbidade administrativa.
Além dele, as ações também citam empresas e empresários contratados pelo governo municipal.
Nas denúncias, a promotora de Justiça Larissa Buentes Frazão aponta irregularidades na contratação de empresas para prestação de serviços. Os contratos teriam sido feitos sem licitação em 2013 e 2014. De acordo com a promotora, em nenhum dos casos listados a licitação poderia ser dispensada.
As contratações feitas foram de alimentos destinados à saúde, no valor de R$ 55.081,56; peças de automóvel, no valor de R$ 282.546,97; material para manutenção de área pública, no valor de R$ 17.977,09; material escolar, no valor de R$ 57.311,12; contratação de caminhão para transporte de entulho, no valor de R$ 15.400; compra de alimentos, no valor de R$ 168.633, 22, aquisição de madeira, no valor de R$ 51.286,17; compra de bombas e bicos injetores, no valor de R$ 10.892 e contratação de manutenção de veículo, no valor de R$ 19.135,60.
Nas ações, a administração municipal justificou que "as aquisições foram feitas de forma excepcional entre a transição de mandato do prefeito anterior e atual, visando a continuidade dos serviços públicos, diante da calamitosa situação em que a prefeitura foi encontrada pelo atual gestor."
O Ministério Público informou que a promotora dividiu as ações em temas, de acordo com o setores das empresas licitadas e que ainda serão ajuizadas mais cinco ações do mesmo tipo na semana que vem.
Outro lado
O Meon entrou em contato com a Prefeitura de Lorena na tarde desta quarta-feira (15), mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem.
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