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O pôr do sol ganhou cores mais vivas nesta semana e rendeu muitas imagens nas redes sociais. O que muita gente vem se perguntando é se o atual cenário do coronavírus, e isolamento social influenciaram no fenômeno.
Luciana Vanni Gatti, química e cientista na área de mudanças climáticas e o meteorologista Diogo Arsego explicam.
Segundo Luciana, o fenômeno é consequência da redução de atividades e diminuição de poluentes atmosféricos.
Diogo detalha,
“A radiação solar chega a atmosfera terrestre em diferentes comprimentos de ondas. Ao chegar a atmosfera, essa radiação interage com gotículas de água, cristais de gelo presentes em nuvens, partículas de poeiras, poluição ou queimadas”.
Portanto, a composição atmosférica influencia nos tons de cores do céu e uma vez que a atmosfera está mais limpa, vemos as cores no céu mais acentuadas.
De acordo com Diogo, cada cor corresponde a um comprimento de onda.
Durante a maior parte do dia, as cores com menor comprimento de onda são espalhadas de forma mais eficiente, e por isso enxergamos o céu azul, já que possui menor comprimento de onda.
Ao final do dia, com o sol posicionado mais no horizonte, a radiação solar precisa percorrer uma maior distância e cores com menor comprimento de onda, como o azul, se dispersam antes de chegar até o observador. Com isso, predominam as cores com maior comprimento de onda como, por exemplo, os tons de vermelho e alaranjado observados no céu nos últimos dias.
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