A Polícia Civil investiga o caso de um pai de aluno que teria intimidado e agredido fisicamente outro estudante, de 12 anos, de uma escola pública municipal da região norte de São José dos Campos. O episódio aconteceu no dia 29 de novembro.
Leia MaisMulher é morta a tiros em condomínio em CruzeiroMãe esconde drogas em frasco de xampu e envia para o filho detido em PotimSites e aplicativo do Ministério da Saúde sofrem ataque cibernéticoCovid-19: Confira o cronograma e vacinação na RMVale nesta sextaDe acordo com a mãe do garoto que teria sofrido agressão, o pai de outro estudante da mesma escola, a EMEF (Escola Municipal de Ensino Fundamental) Professora Vera Babo de Oliveira, teria entrado na instituição sem autorização, levado a vítima até uma área de mato em frente à escola e o agredido fisicamente.
“Ele pegou meu filho, levou ele para um matagal na frente do colégio e abaixou as calças dele. Meu filho afirma ter sido constrangido, agredido e humilhado. Estamos em um processo difícil de reabilitação psicológica”, afirmou a mãe.
Consta no boletim de ocorrência registrado pela mãe da vítima, obtido pelo Portal Meon, que o episódio aconteceu por volta de meio dia, horário de saída, e que, depois de ter ficado de cueca no campo de futebol, o menino foi intimado a fazer a mesma coisa na frente dos colegas, enquanto o homem lhe dizia que era “viadinho” e que queria “mostrar a b*nda”.
Segundo o relato da mãe, naquela segunda-feira de novembro, não havia nenhum inspetor supervisionando os portões do colégio, o que teria facilitado a entrada do homem.
Quando a direção da escola lhe telefonou para contar sobre o ocorrido, a mulher pediu para que chamassem a polícia. “Eu pedi que a escola acionasse a polícia e permanecesse com o homem que teria agredido meu filho na escola. Contudo, ao chegar, fui surpreendida quando a diretora me disse que ele havia sido liberado”, indignou-se a mãe, que também disse que a escola não registrou boletim de ocorrência.
“A diretora me disse que não chamou a polícia porque o homem é um ótimo pai, que frequenta todas as reuniões e que a situação poderia ser resolvida de outra forma. Ela disse que um boletim de ocorrência não iria adiantar nada”, disse a mulher.
Uma “brincadeira de mau gosto” entre a vítima e o colega teria motivado a atitude do pai.
“Ele me disse que foi por conta de uma brincadeira que ele e alguns amigos haviam realizado na escola, de ficar abaixando a calça de outros meninos. Aí, em vingança, o homem teria feito isso”, diz a mãe do envolvido.
Ela conta que, ao chegar à escola, encontrou o filho sozinho numa sala, chorando e em estado de choque. O garoto ainda teria dificuldade para falar sobre o episódio. “Ele só me fala que foi xingado de ‘viadinho’ e que o homem teria abaixado suas calças, mais nada. É um constrangimento enorme para ele me falar tudo”.
A responsável procurou acompanhamento psicológico para o filho e um advogado. Outras mães iniciaram um abaixo-assinado on-line para que a diretora explique o que aconteceu e seja afastada.
“Já fiz boletim de ocorrência, estamos com um advogado e iremos até o fim para que sejam dadas as explicações devidas. Liguei no Disk 100 também, do Governo Federal, um canal de denúncias de violação de direitos humanos e na Secretaria da Educação. Quero respostas, isso é revoltante”, concluiu.
A Secretaria de Educação informou que “tomou as devidas providências, atendendo familiares e acionando os órgãos competentes, como o Conselho Tutelar e as autoridades policiais”.
O Portal Meon também fez contato com a direção da escola e com o pai que teria entrado na instituição, mas não teve retorno até a publicação da matéria.
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