Ao todo, são cumpridos 11 mandados de busca e apreensão
Reprodução/Agência Brasil
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta terça-feira (29) mais uma etapa da Operação Lava Jato. São cumpridos 11 mandados de busca e apreensão contra Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, e pessoas ligadas a ele. Na RMVale, os trabalhos acontecem em Taubaté e Ubatuba.
As diligências estão relacionadas à investigação sobre suposta prática de lavagem de dinheiro pelo engenheiro e ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviária S/A), com a participação de familiares de Paulo Preto e prestadores de serviço.
De acordo com o MPF, as investigações indicam possível participação na gestão de pessoas jurídicas que seriam usadas para a prática de atos de lavagem de dinheiro, bem como em possível ocultação de documentos.
Até as 11h30 da manhã desta terça-feira, 11 pessoas havia sido presas (5 mandados em São Paulo, 1 em Taboão, 2 em Ubatuba, 2 em Taubaté, 1 em Itapetininga). Segundo o MPF, houve cumprimento no endereço residencial de Paulo Vieira e Ruth Arana de Souza, bem como no de sua filha Priscila, além do endereço da pessoa jurídica Magna Freitas Carvalho Recursos Humanos e de sua administradora.
Além disso, foram cumpridos também nos endereços de um irmão de Paulo, de um motorista da família, do gerente e do contador do Hotel Giprita, alem do endereço do próprio hotel, e ainda no endereço de prestador de serviço que auxilia no gerenciamento de pessoas jurídicas administradas por Paulo, como a P3T Empreendimentos e Participações Ltda.
Além das cidades da RMVale, a operação acontece em endereços de São Paulo, Tabuão da Serra e Itapetininga.
Em Fevereiro, a PF já havia cumprido mandados de busca e apreensão em um hotel de Ubatuba que pertence a familiares do engenheiro. Na época, a operação teve o objetivo de coletar provas relativas à eventual prática de crimes de corrupção, concussão (quando um agente público exige vantagem indevida), lavagem de dinheiro, associação criminosa, evasão fraudulenta de divisas, entre outros.
Paulo Preto
Paulo Vieira de Souza já foi condenado pela Justiça Federal em São Paulo a mais de 145 anos de prisão por ter comandado esquema de desvio de verbas públicas e 27 anos de prisão por ter atuado na formação de cartel constituído por construtoras para obras da Dersa no Rodoanel Sul e no Sistema Viário. Paulo Vieira responde também a processo na Justiça Federal por crimes de corrupção e lavagem internacional.
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