Por João Pedro Teles Em RMVale

Pesquisa inédita traça o perfil das mulheres empresárias de São José

Elas empregam até 4 funcionários e estão otimistas com o futuro

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Evento aconteceu no Sesi São José dos Campos

Divulgação

Uma pesquisa realizada pela ACI Mulher, em parceria com a Unitau (Universidade de Taubaté) apontou algumas peculiaridades da mulher empresária de São José dos Campos. O levantamento foi anunciado pela associação na noite desta quarta-feira (21), no Teatro do Sesi.

De acordo com os dados, as mulheres que empreendem na cidade são, em sua maioria, casadas, têm entre 45 e 55 anos e com instrução até o ensino médio.

A pesquisa é inédita e foi realizada entre os dias 26 de fevereiro e 2 de março, por intermédio da Fapeti (Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação da Universidade de Taubaté).  

De acordo com o estudo, 42,9% das empreendedoras da cidade têm ensino superior e 100% das entrevistadas se disseram satisfeitas com o que faz e que gostam de empreender.

O levantamento ainda aponta otimismo das mulheres empreendedoras em relação ao futuro. No total, 70,9% delas disseram que, nos próximos cinco anos estarão expandindo o negócio, seja em aumento de produção, serviços ou filiais.

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“A mulher representa hoje uma força-motriz da economia e sua sensibilidade, sua ética e sua dedicação são importantes para arejar o mundo dos negócios” afirna a empresária Paula Dal Belo, presidente da ACI Mulher.

Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria das mulheres empreendedoras estão no comércio. São 73,2%, contra 26,8% de mulheres que atuam na área de serviços.

Geração de empregos

De acordo com a pesquisa, 60,7% das empresas que têm uma mulher como empreendedora no comando empregam até quatro funcionários. O faturamento de 78,6% desses empreendimentos é igual ou menor a R$ 2,4 milhões, o que coloca a maioria delas na faixa de microempresas.

A maioria desses negócios, 51,8% também se tratam da primeira incursão da mulher ao empreendedorismo. As empresas familiares vêm atrás, com 44,6% do total.

Por último, o estudo ainda afirma que a maioria das empresas administradas por mulheres na cidade, 32,1%, têm até três anos de existência e que 92,9% delas possuem CNPJ regularizado.

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