Por Meon Em RMVale

Polícia cumpre mandado de prisão de ‘pombo correio' do PCC em Taubaté

Suspeita de integrar facção criminosa conseguiu fugir

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Polícia Civil deflagrou a segunda fase da operação Ethos

Arquivo

A Polícia Civil de Presidente Prudente deflagrou a segunda fase da operação Ethos, responsável por cumprir o mandado de prisão de um 'pombo-correio' do PCC (Primeiro Comando da Capital) nesta quinta-feira (10), em Taubaté. Apesar da ação, a suspeita de integrar a facção criminosa está foragida.

De acordo com a Polícia Civil, a acusada mora em Taubaté e não foi encontrada no endereço investigado pelos agentes. Com isso, e passou a ser considerada fugitiva da Justiça. Os oficiais de justiça taubateanos deram apoio à equipe policial da cidade do interior de São Paulo.

Além do mandado de prisão em Taubaté, foram cumpridos outros nove mandados de prisão preventiva contra sete suspeitos de atuarem como 'pombos-correio' de membros do PCC presos em penitenciárias de Presidente Prudente. Os policiais efetuaram prisões em São Paulo, Sumaré e Itaquaquecetuba.

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Os presos seriam levados para Presidente Venceslau, de onde partiram os mandados judiciais. A Penitenciária 2 de Venceslau abriga presos que integram o comando do PCC, entre eles o líder máximo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. "Nessa fase, o foco está nas células de comunicação entre a cúpula que está no interior dos presídios e os advogados ou pessoas que são contatos deles", disse o delegado. Esses intermediários são chamados de 'pombos-correio', por serem os portadores das mensagens.

Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça após a análise do material apreendido em uma fase anterior, em agosto de 2017, quando foram realizadas buscas e apreensões em casas de suspeitos e escritórios dos advogados envolvidos. A ação é uma nova fase da Operação Ethos, que já prendeu 53 pessoas, entre elas 14 advogados e um dirigente do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), acusados de agir em cumplicidade com membros do PCC para crimes de corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.

A primeira fase da operação aconteceu em maio de 2015, quando foi descoberta a existência da chamada'sintonia da gravata' - advogados pagos para atuar em ações criminosas do PCC. Até agora, 13 advogados e outras quatro pessoas já foram julgadas em primeira instância e condenados pelos crimes. O próprio Marcola, levado a julgamento, pegou mais 30 anos de prisão pelas acusações decorrentes da Operação Ethos.

 

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