Por Marcus Alvarenga Em RMVale

‘Não adianta São Paulo acertar, se o Brasil não acerta’, diz Márcio França

Governador ratifica apoio a Alckmin e não cita Barbosa, que é do PSB

Marcio França (PSB) durante a cerimônia de aniversário dos 50 anos da Ford Taubaté (Marcus Alvarenga/Meon)

Taubaté foi o destino escolhido para a primeira viagem de França como governador

Marcus Alvarenga/Meon

O governador Marcio França (PSB) ignorou a pré-candidatura do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que é do mesmo partido do chefe do Executivo estadual, e ratificou seu apoio ao tucano Geraldo Alckmin durante sua primeira viagem oficial ao interior, ocorrido em Taubaté, durante a solenidade de 50 anos da Ford, na última quarta-feira (25).

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No evento, o político fez um pronunciamento curto onde deixou declarado o apoio ao ex-governador de São Paulo e pré-candidato a Presidência da República. Ele destacou a representatividade de São Paulo, entretanto, em nenhum momento foi citado o pré-candidato do próprio partido, podendo ser sinal de uma divisão dentro do PSB.

“Não é uma tarefa fácil ser governador de São Paulo. É um Estado que é maior, sozinho, do que 44 Estados americanos, maior que a Argentina, e são um milhão de ‘funcionários’. Agradeço (trabalhadores da Ford) a confiança que deram ao Brasil, vocês, as pessoas, ajudaram a se manter no período difícil que passamos. E São Paulo, diferente do Brasil, conseguiu manter a sua estabilidade, sendo governado nos últimos anos com superávit. Mas não adianta São Paulo acertar a sua mão, se o Brasil não acertar o passo, e precisamos disso”, discursou Marcio França.

Com diversos aliados partidários presentes, como o deputado Davi Zaia (PPS), o pré-candidato a deputado federal Vinicius Valverde (PSB), o vereador João Vidal (PSB) e o prefeito de Taubaté, Ortiz Junior (PSDB), o governador é visto como um forte nome para ascensão durante a corrida eleitoral, mesmo sendo apontado como apenas 3% da intenção de voto pelo Ibope.

São Paulo, diferente do Brasil, conseguiu manter a sua estabilidade, sendo governado nos últimos anos com superávit. Mas não adianta São Paulo acertar a sua mão, se o Brasil não acertar o passo, e precisamos disso”

Márcio França (PSB) Governador de SP

“Para quem assumiu o governo há poucos dias, acho extraordinário os resultados das pesquisas, pois ele ainda é pouco conhecido. São números muito factíveis, em razão do pouco tempo, mas tenho certeza que com as visitas, com o esforço dele, ele sucede o governador Geraldo Alckmin e atuação nas políticas públicas, quais ele já participou, além do ex-governador confiar nele”, declarou Ortiz, que se posiciona favorável ao pré-candidato do PSB desde o início do ano, mas não deixou de comentar sobre outros nomes, como o de João Doria, também do PSDB.

“O eleitor ainda não tem como mensurar exatamente qual é a intenção de voto e ele opina muito por recall. O Paulo Skaf (MDB) disputou antigas eleições e está à frente de uma das escolas mais importantes do Estado. O João Dória (PSDB) esteve à frente da Prefeitura de São Paulo e uma pré-campanha para presidente, e o Márcio tem a vantagem por ser o governador, além de ter um serviço bem compreendido em um governo com boa aprovação. Mas, somente quando começarem os debates, os eleitores terão como saber exatamente o que querem para o Estado e quem é o mais preparado”, comenta Ortiz.

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