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Museu Vivo Junino é atração do Museu do Folclore

Bolinho caipira vai ser uma das vivências oferecidas

Escrito por Meon

23 JUN 2023 - 16H12

Divulgação

O clima de festa junina vai tomar conta do Museu do Folclore de São José dos Campos neste domingo (25), quando acontece o Museu Vivo Junino, com direito a várias manifestações e guloseimas populares, típicas desta época do ano. O encontro é gratuito e reunirá vários representantes da cultura popular.

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Também no domingo, às 14h, o museu inaugurará a nova exposição temporária ‘Sortes e Simpatias Juninas’, que seguirá aberta até meados de outubro. A mostra poderá ser visitada, de forma gratuita, de terça a domingo, das 9h às 17h.

As vivências do Museu Vivo Junino começarão logo cedo, as 9h, com a decoração de bandeirinhas e balões de papel, e seguirão a partir das 14h, com a presença de sanfoneiro, marcador de quadrilha e três culinaristas, que farão arroz doce, canjica e bolinho caipira. Também haverá brinquedos e brincadeiras para as crianças.

Decoração

A decoração com bandeirinhas e balõezinhos de papel será feita pela artesã e instrumentista Soynara Maria Faria Araújo Pires de Morais, 56 anos, nascida em Arapeí, distrito de Bananal. Seu pai, José Luis Araújo, também era artesão e fazia mastros e bandeiras dos santos de devoção e bonecões para o Carnaval. Ela integra a Folia de Reis do Mestre Zé Mira.

Bolinho caipira

A receita do quitute, tradicional em São José e outras cidades da região, será preparada pela carioca de Mendes, interior do Rio de Janeiro, Damiana Francisco, 40 anos. Ela conta que na infância ficava na cozinha vendo sua mãe cozinhar e aos poucos foi aprendendo a fazer muitos pratos, inclusive o bolinho caipira.

Arroz doce

Nascida em Caxambu (MG), a mineira Karla Diorio de Souza, 54 anos, vai compartilhar sua receita de arroz doce. Ela veio morar em São José há 13 anos e sempre trabalhou na área da culinária, como autônoma, em restaurantes e padarias.

Canjica

A paulista de São Miguel Paulista, Zélia de Oliveira Santana, 73 anos, foi convidada para compartilhar sua receita de canjica, que aprendeu a fazer com sua mãe. Segunda filha de uma família de 8 irmãos (7 mulheres) e pais mineiros, Zélia carrega no seu repertório saberes da culinária mineira. Vinho quente Entre as bebidas típicas desta época, o vinho quente é uma das preferidas. Nesta edição do Museu Vivo Junino ela será preparada pela joseense Elis Mancilha Machado, 48 anos, apreciadora da cultura popular. Ela conta que sempre faz a bebida nas festas juninas da família e vai adaptar a receita sem álcool. Sanfoneiro

A paulista de São Miguel Paulista, Zélia de Oliveira Santana, 73 anos, foi convidada para compartilhar sua receita de canjica, que aprendeu a fazer com sua mãe. Segunda filha de uma família de 8 irmãos (7 mulheres) e pais mineiros, Zélia carrega no seu repertório saberes da culinária mineira.

Vinho quente

Entre as bebidas típicas desta época, o vinho quente é uma das preferidas. Nesta edição do Museu Vivo Junino ela será preparada pela joseense Elis Mancilha Machado, 48 anos, apreciadora da cultura popular. Ela conta que sempre faz a bebida nas festas juninas da família e vai adaptar a receita sem álcool.

Sanfoneiro

Além da comida típica, a música do Museu Vivo Junino ficará por conta do sanfoneiro Manoel Olímpio Ribeiro, 67 anos, nascido em Andrelândia (MG). Incentivado pelo tio, também sanfoneiro, começou a tocar sanfona com 9 anos. Depois que ganhou o seu próprio instrumento, passou a acompanhar o pai violeiro nas festas dos santos juninos.

Manuel é o oitavo filho do total de 13 (8 mulheres e 5 homens, dos quais somente um não toca nenhum instrumento. “A música vem no sangue, pois meu avô já tocava bandolim. Hoje, meu instrumento principal é um acordeom de 120 baixos, mas também toco viola e violão”, diz ele.

Quadrilha

Joseense de nascimento, Dirceu Nogueira, 65 anos, vai marcar a dança de quadrilha, atividade que não poderia faltar e que ele desenvolve há mais de 20 anos. Quando jovem, participava das quadrilhas puxadas por João Paqueiro, conhecido na região por esta prática, e com quem viajou por várias cidades.

Programa e Gestão

O Museu Vivo é um programa que valoriza e dá visibilidade aos saberes e fazeres de diferentes fazedores da cultura popular da região. A atividade ocorre sempre aos domingos à tarde e, neste mês, por conta da época junina, foi concentrado em uma única edição.

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, instalado no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, com sede em São José dos Campos.



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