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Mulher suspeita de oferecer filha de 14 anos como prostituta teve o celular invadido, conclui Policia Civil de Paraibuna

Mãe foi solta na última semana; exames realizados não identificaram nenhum tipo de violência sexual na garota

Escrito por Gabriel Campoy

23 FEV 2022 - 09H55 (Atualizada em 23 FEV 2022 - 10H21)

Reprodução

A mulher que havia sido presa suspeita de enviar mensagens oferecendo a filha de 14 anos para programas sexuais em Paraibuna, foi solta na última semana após a investigação da Polícia Civil constatar de que ela teria tido sua conta em uma rede social invadida.

Segundo informações passadas pela corporação, ela estava detida de forma cautelar, mas após a apuração dos aparelhos celular e o depoimento da jovem, uma nova linha de investigação foi adotada.

Além disso, exames de corpo de delito realizados na adolescente não identificaram nenhum tipo de violência sexual.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de uma pessoa ter tido acesso à conta da mulher em uma rede social e, através dela, ter trocado as mensagens com um outro perfil, com a finalidade de sujar a imagem da acusada.

Entenda o caso

A Polícia Civil emitiu no último dia 31 de janeiro um mandado de busca temporário contra uma mulher suspeita de oferecer a filha de 14 anos como prostituta em Paraibuna. Ela acabou presa no dia 2 de fevereiro.

De acordo com o delegado Vítor Falcão, responsável pelo caso, a outra filha da mulher, de 17 anos, começou a receber no celular, via Messenger, mensagens entre a mãe e potenciais “clientes”, combinando programas sexuais por R$100. O software com o cadastro da mãe estava instalado no aparelho da filha mais velha.

Os pais do namorado da filha mais velha acessaram as mensagens e registraram boletim de ocorrência no dia seguinte

Devido à gravidade da denúncia, o delegado encaminhou as duas irmãs ao Conselho Tutelar de Paraibuna. A mãe, durante todo o momento negou “veementemente” a acusação, alegando invasão de seu Facebook. Ela chegou a ficar presa por uma semana como forma de, segundo a Polícia, “não persuadir testemunhas ou eliminar provas”.

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Por Gabriel Campoy, em RMVale

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