Por Meon Em RMVale

Moradores temem que chuva aumente cratera e "engula" casas na região sul de São José; veja fotos

Cratera está aberta há 17 dias; Prefeitura trabalha para descobrir o motivo da erosão;

A cratera aberta há 17 dias no bairro Jardim Imperial, região sul de São José dos Campos, está ainda maior sem previsão de ser fechada. Os moradores vivem dias de medo, pois, segundo eles, falta pouco para que as casas sejam engolidas pelo buraco.

Moradores próximos relatam que o buraco aumentou desde que se abriu no dia 16 de janeiro. “A Prefeitura veio aqui, jogou umas pedras, mas a cratera está aumentando. A calçada de um dos lados da rua esta cedendo, na casa do outro lado da rua já da pra ver o alicerce. Com qualquer chuva isso tudo vai descer”, afirma o morador André Henrique.

A cratera na rua Felisbina de Souza Machado surgiu após o rompimento de uma tubulação no dia 7 de janeiro. O problema teria sido resolvido no dia 12, mas no dia 16 o asfalto cedeu novamente abrindo uma cratera de 17 metros de profundidade e 15 metros de largura.

No local da erosão foram colocadas pedras de grandes dimensões até o nível do sistema de esgoto para estabilização do solo. Os moradores locais acreditam que essa medida não será o suficiente caso chova forte como nas semanas anteriores.

Para resolver o problema, uma equipe contratada pela Prefeitura está cavando um buraco vertical até chegar na galeria de águas pluviais para então checarem a causa da erosão. Sete famílias que tiveram as residências interditadas pela Defesa Civil estão em casas de familiares ou parentes. Todas elas receberam auxílio-moradia, cujo valor, R$ 700

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Antônio Pajé, 76 anos, mora no bairro a 20 anos. O filho dele é morador de uma das casas que foi interditada pela Defesa Civil. Ele conta que o filho está recebendo um auxilio aluguel da prefeitura no valor de R$700 , mas não é o suficiente. “Meu filho é casado, tem 3 filhos e trabalha de caminhoneiro. Ele precisa de uma casa de pelo menos três cômodos, é não encontra uma boa por menos de R$1000”, relata o morador.

O filho, nora e netos estão morando temporariamente na casa de Antônio. Eles levaram o máximo de pertences possíveis em caixas, porque outro problema é que algumas casas interditadas foram roubadas. Três casas que estão interditadas foram invadidas por bandidos que levaram eletrônicos, joias e dinheiro. 

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