Por João Pedro Teles Em RMVale

Ministério Público abre investigação contra Maninho Cem Por Cento

Vereador terá de explicar possível uso de assessor para fins particulares

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Maninho também deverá responder investigação no Legislativo

Divulgação/CMSJC

Após mais uma denúncia na Câmara de São José pedindo a cassação do mandato do vereador Maninho Cem Por Cento (PTB) agora o parlamentar também está no alvo do Ministério Público. O MP entrou com uma ação em que pede o afastamento do parlamentar por improbidade administrativa.

Para o MP, o vereador teria utilizado um de seus assessores de gabinete para trabalhar no balcão de anúncio do jornal que Maninho mantém na região leste da cidade. O expediente aconteceria durante o horário em que o assessor deveria estar trabalhando para o vereador na Câmara.

A ação, que foi aberta no último dia 12, corrobora os pedidos de afastamento que lideranças da cidade já haviam pedido para a presidência do Legislativo desde junho.

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À época, contrariando o parecer da Comissão de Ética da casa, o vereador foi absolvido com base na assessoria jurídica, que julgou improcedente as documentações do documento de acusação.

Promessa de rapidez

As chances são cada vez maiores de que o vereador encare uma investigação também no Legislativo. A Comissão de Ética da Casa está reunindo evidências e, de acordo com o presidente da Câmara, Juvenil Silvério (PSDB), o trâmite deverá ser rápido.

“A denúncia agora já foi aceita pelo plenário e, na última sexta-feira (15), houve uma reunião na Comissão de Ética, que já iniciou os trabalhos de coleta de informações para compor seu parecer. Esse é um trâmite muito rápido, questão de semanas para termos um desfecho”, explica.

O presidente não descarta a cassação do mandato do vereador. “A Câmara não fará vista grossa caso se trate de um assunto mais sério. Não nos furtaremos de investigar as evidências levantadas pelo relatório da Comissão de Ética”, afirma.

O vereador esteve, nesta sexta-feira, no Hospital Municipal durante a visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Entretanto, foi embora sem atender a imprensa. A reportagem fez contato também por telefone, mas não foi atendida.

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