O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou o afastamento do comandante e do subcomandante da Guarda Civil Municipal de Aparecida por suspeita de improbilidade administrativa.
A decisão foi proferida após um pedido do Ministério Público do Estado. Os acusados ainda podem recorrer da decisão.
De acordo com a ação movida pelo MP, o comandante da GCM de Aparecida teria permitido que sua esposa, que também é guarda municipal, utilizasse um carro oficial para fins pessoais mais de uma vez. Os casos teriam acontecido em 2017.
À época, uma sindicância foi instaurada para apurar o caso, após denúncia de membros da corporação. Porém, de acordo com o Ministério Público, o subcomandante da guarda foi nomeado para presidir a apuração. Além disso, ainda segundo a ação, há indícios de que o comandante vinha autorizando o pagamento de horas extras não prestadas a alguns guardas, inclusive de sua esposa e do subcomandante.
O MP apurou que durante o inquérito sobre o caso, alguns guardas chamados para prestar esclarecimento como testemunhas teriam sofrido ameaças pelos comandante e subcomandante para que não revelassem as irregularidades.
Outro lado
Em nota, a Prefeitura de Aparecida informou que "a administração já determinou o afastamento de acordo com a decisão da Justiça" e que "os funcionários estão recorrendo da decisão e a prefeitura está à disposição da Justiça.
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