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Jogador joseense é um dos 500 brasileiros residentes na Ucrânia

Vitinho iniciou sua carreira profissional no Athlético Paranaense e migrou para o leste europeu na metade de 2021, para atuar no Dínamo de Kiev

Escrito por Gabriel Campoy

24 FEV 2022 - 09H41 (Atualizada em 24 FEV 2022 - 10H00)

Arquivo Pessoal / Divulgação

A crise entre Ucrânia e Rússia, com iminência clara de um possível confronto armado, deixa o mundo perplexo e coloca em alerta toda comunidade global. Entre os ucranianos que tentam deixar o país, encontram-se alguns brasileiros. 500 de acordo com levantamento do Itamaraty. E, entre eles, o joseense Vitor Hugo Naum dos Santos, Vitinho de 22 anos.

Atualmente no Dínamo de Kyev, Vitinho iniciou sua carreira no São José, ainda garoto, nas divisões de base, mas foi alçado para atuar entre os titulares somente no Athético Paranaense, em 2019. O joseense, contudo, até chegar no Paraná, em 2015, passou duas temporadas na base da Ferroviária, de Araraquara.

Após três anos de grandes atuações no Furacão, chegando, inclusive, a conquistar o Campeonato Paranaense e a Copa do Brasil, Vitinho foi negociado com o futebol ucraniano em agosto de 2021, rendendo cerca de 6 milhões de euros ao time do Paraná.

Até o momento no futebol ucraniano, Vitinho marcou três gols em 13 jogos disputados. A competição foi paralisada e teve seu retorno adiado (após pausa por conta do frio) em razão dos ataques russos às cidades ucranianas iniciados nesta manhã de quinta-feira (24).

Em recente entrevista concedida, o joseense afirmou que durante o início das tensões saiu da Ucrânia para realizar uma intertemporada na Espanha com a equipe ucraniana. Vitinho destaca que deixou família na Turquia antes de embarcar e só retornou a encontra-los nos últimos dias.

“Sem dúvidas que a gente fica com um pouco de medo. São notícias que não estava acostumado a presenciar”, afirmou.


Entenda a crise

O que a comunidade internacional mais temia, infelizmente aconteceu. A Rússia decidiu invadir e atacar a Ucrânia, e algumas explosões já puderam ser vistas e ouvidas de cidades como Kiev. É a crise militar mais grave desde a Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939.

A relação entre Ucrânia e Rússia, que já havia ficado estremecida com a invasão e anexação da Criméia em 2014, chegou ao ápice com a intenção dos ucranianos em adentrar na Otan (Organização do Atlântico Norte), aliança ocidental criada após o fim da Segunda Guerra Mundial. Com um governo pró-Ocidente, a vontade era adentrar, além da Otan, também na União Europeia.

Vendo como uma ameaça à sua mais importante fronteira, Putin interviu no flerte ucraniano com os países ocidentais e reascendeu a crise diplomática iniciada há oito anos. A Rússia contou, inclusive, com sua principal aliada, a Belarus (antiga Biolorrúsia), comandada por Alexander Lukashenko, conhecido como “o último tirano da Europa”, no poder há 28 anos.

* Canal CapFilmz
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Por Gabriel Campoy, em RMVale

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