O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), esteve em São José dos Campos na noite desta sexta-feira (9) para um evento das prévias de seu partido. As eleições internas da sigla serão no mês de novembro e irão definir quem será o candidato tucano na disputa pela presidência da República em 2022.
Realizado no Clube de Campo Santa Rita, no bairro Urbanova, zona oeste da cidade, a solenidade teve a presença de diversos nomes de relevância do PSDB na RMVale.
Felício Ramuth, prefeito de São José, e Izaias José de Santana, prefeito de Jacareí, estiveram presentes. O ex-prefeito de São José e atual deputado federal Eduardo Cury foi outro que compareceu. Além deles, Juvenal Silverio e Marcos Vinholi, presidentes municipal e estadual do partido, respectivamente, também marcaram presença.
Nos últimos dias, Doria afirmou em uma entrevista à Revista Veja que "caso necessário, é preciso abrir mão de uma eventual candidatura para se apoiar em torno de um nome que possa vencer". Questionado pelo Portal Meon até que ponto sua candidatura seria "pra valer", o governador foi enfático na resposta: até vencer.
"Desde sempre, quando venceu e até nas vezes em que não venceu o processo eleitoral, o PSDB sempre teve candidatos que entraram nas disputas com convicção de ir até o final e brigar pela vitória. Mesmo os que perderam. Sempre que estamos no jogo é para sermos competitivos", afirmou.
No evento desta quinta em São José, Doria voltou a criticar Jair Bolsonaro (sem partido), a quem atribuiu as medidas errôneas e equivocadas em meio a pandemia de coronavírus.
"No Estado de São Paulo é vacina no braço e comida na mesa. O governo federal menosprezou a gravidade do coronavírus. Não foi feito o que devia ser feito e, infelizmente, o preço desse negacionismo custou muitas vidas", destacou.
Em seguida, o governador ainda destacou que sua candidatura irá servir para "fugir dos extremos", e que o tom de sua campanha será de oposição a Bolsonaro, mas também de manutenção do anti-petismo, contra o ex-presidente Lula (PT).
"Erramos a dose. Vínhamos de um governo altamente corrupto e que trouxe diversos problemas para as questões econômicas do país. Quero ressaltar que minha candidatura será contra o extremismo da apologia à tortura, o apoio à ditadura e ao totalitarismo, assim como será contra a corrupção. Serei oposição a Bolsonaro, com a bandeira do anti-petismo ainda em vigência", disse Doria.
Doria fez questão de ressaltar durante toda a coletiva que é "um filho das prévias". O governador passou pelo mesmo processo de votação interna para ser candidato do partido à prefeitura de São Paulo e ao governo do Estado, em 2016 e 2018, respectivamente.
Além disso, o tucano afirmou que não existe disputa entre ele e os demais candidatos das prévias do partido.
"Nós não somos inimigos. Muito pelo contrário, somos aliados. Independente de quem saia vencedor desse processo, acredito que o partido, como um todo, já é vencedor por realizar desde o princípio um pleito democrático na escolha de seu candidato. Tenho respeito e admiração por Eduardo Leite e Arthur Virgílio. São pessoas de bem, honestas e preparadas. Será uma disputa leal", finalizou.
Confira as fotos do evento.
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