Trabalhadores do 1º turno durante assembleia nesta quarta-feira
Divulgação/Sindicato dos Metalúrgicos/ Lucas Lacaz
A General Motors negocia com os trabalhadores a redução de salário, aumento da jornada de trabalho e liberação da terceirização em toda a fábrica. O pedido, que inclui 28 tópicos, faz parte da estratégia de reestruturação da montadora no Brasil.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos apresentou a pauta aos trabalhadores do 1º turno em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (23), em frente à portaria da planta.
De acordo com a categoria, a proposta inclui a redução do piso salarial de R$ 2,3 mil para R$ 1,6 mil, implantação de banco de horas e da jordana de trabalho 12X36, liberação da terceirização em toda a fábrica, jornada intermitente e fim da estabilidade no emprego para lesionados.
Em comunicado enviado à imprensa, o vice-presidente do sindicato, Renato Almeida, afirma ser contrário à pauta.
“Os trabalhadores ficaram indignados com a proposta da GM. O Sindicato é contra a retirada de direitos e continuará com o processo de negociação, mas a decisão final caberá aos trabalhadores. Queremos tratar do assunto com total transparência e dando continuidade à luta por empregos e direitos”.
A pauta apresentada aos trabalhadores nesta manhã não foi votada porque, segundo a categoria, as negociações continuam. Uma nova rodada de negociação com a GM acontecerá ainda nesta quarta, às 14h, em Guarulhos (SP).
A unidade emprega cerca de 5.000 metalúrgicos -- cerca de 1.600 são do setor de autopeças.
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