Na quarta-feira (22), profissionais dos postos de saúde de Aparecida realizaram um protesto pelas ruas da cidade, reivindicando o pagamento dos salários em atraso. A manifestação resultou na suspensão de serviços em pelo menos dez unidades de saúde. A gestão dos postos é feita pela empresa terceirizada ANAESP (Associação Nacional de Apoio ao Ensino, Saúde e Políticas Públicas de Desenvolvimento Organização Social de Saúde), que, segundo os funcionários, não tem cumprido com suas obrigações financeiras.
Os servidores relataram que o problema com os salários começou há mais de um ano. Inicialmente, os atrasos eram pequenos, mas com o tempo a empresa passou a dividir os salários sem justificar o parcelamento. Muitos profissionais têm enfrentado dificuldades financeiras, incluindo o não pagamento de aluguel e outras contas. Uma funcionária, que preferiu não se identificar, desabafou: “Os pagamentos começaram a atrasar e, com o tempo, começaram a dividir os valores sem qualquer compensação, o que afetou diretamente nossas finanças pessoais.”
A Prefeitura de Aparecida explicou que, desde o início de sua gestão, determinou a suspensão dos repasses às empresas terceirizadas por 90 dias, com o objetivo de revisar os contratos. No caso da ANAESP, a administração municipal solicitou uma prestação de contas detalhada, mas o documento recebido não estava completo. Como resultado, o pagamento à empresa não foi realizado.
Apesar disso, a Prefeitura destacou que a responsabilidade pelo pagamento dos funcionários continua sendo da ANAESP, conforme estipulado em contrato. “A empresa deve garantir o pagamento dos seus colaboradores, independentemente dos repasses municipais. O contrato prevê que a ANAESP deve ter recursos financeiros para cobrir os salários por pelo menos três meses, mesmo sem os repasses da Prefeitura”, afirmou a administração.
Os trabalhadores também levantaram questões sobre a discrepância entre os salários informados pela empresa e os valores pagos. Um dos profissionais, por exemplo, afirmou que, enquanto o salário do enfermeiro seria de R$ 7 mil na documentação apresentada à Prefeitura, ele recebe apenas R$ 4 mil. Em resposta a essa situação, um grupo de dez funcionários entregou um memorando à Prefeitura, detalhando os valores pagos pela empresa e o tempo de serviço de cada um.
Em nota oficial, a Prefeitura reafirmou que solicitou, desde o início do ano, a prestação de contas da ANAESP e que o pagamento dos funcionários é de responsabilidade da empresa contratada. A administração municipal aguarda uma solução para a questão, mas até o momento não recebeu os documentos completos.
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