Votação foi a mais apertada da Câmara em 2017: 11 favoráveis e 8 contra
Divulgação/CMSJC
O prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth (PSDB), vai sancionar, na próxima semana, a lei que permite o Executivo utilizar os investimentos do IPSM (Instituto de Previdência do Servidor Municipal) para cobrir aportes que a administração precisa pagar ao próprio instituto, caso seja necessário.
Contrariando o parecer da assessoria jurídica e do Ministério Público, o projeto, enviado pela prefeitura, foi aprovado na noite desta quinta-feira (5) após tumultuada sessão de Câmara.
Na votação mais apertada do ano Legislativo, com onze votos favoráveis contra oito contrários (confira, no fim da matéria, como votou cada parlamentar).
Apesar da vitória, a votação rachou a base governista. Uma das parlamentares a votar contra, Dulce Rita (PSDB) contrariou a votação de sua legenda.
“Acredito que o projeto precisa de mais avaliações e é preciso também que seja levado em consideração o parecer da assessoria jurídica da Casa. Quanto ao voto, eu respeito a opinião de meus colegas de partido, mas tenho minhas convicções”, afirma.
A sessão durou pouco mais de seis horas e contou com forte pressão por parte dos servidores, que lotaram as galerias do plenário. Com cartazes e narizes de palhaço, os manifestantes mostravam sua indignação contra a proposta da prefeitura.
Sem ar-condicionado
Em nota, o Sindicato dos Servidores diz que faltou respeito aos manifestantes e que a presidência da Câmara chegou a pedir que o ar-condicionado da galeria fosse desligado durante os protestos.
“A falta de respeito é tanta, que a presidência da Câmara mandou desligar o ar-condicionado da galeria, onde estavam cerca de 400 servidores, a maioria aposentado”, afirma.
Por meio de sua assessoria de Imprensa, a Câmara negou o ocorrido.
Votaram a favor do projeto: Fernando Petiti (PSDB), Sérgio Camargo (PSDB), José Dimas (PSDB), Calasans Camargo (PRP), Marcão da Academia (PTB), Maninho Cem Por Cento (PTB), Lino Bispo (PR), Roberto do Eleven (PRB), Robertinho da Padaria (PPS), Walter Hayashi (PSC) e Cyborg (PV)
Votaram contra o projeto: Os vereadores Wagner Balieiro (PT), Juliana Fraga (PT), Amélia Naomi (PT), Esdras Andrade (SD), Valdir Alvarenga (SD), Dulce Rita (PSDB), Flávia Carvalho (PRB) e Dr. Elton (PMDB)
A vereadora Renata Paiva (PSD) não compareceu e o presidente da casa, Juvenil Silvério (PSDB) só vota em caso de empate.
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