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Felicio deve investir até R$ 50 milhões para concluir a Arena de São José

Prefeito tucano diz que busca alternativas para concluir construção

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Obra paralisada da Arena Esportiva, no Jardim das Indústrias

Arquivo/Meon/Flávio Pereira

O prefeito de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSDB), pretende retomar a obra da Arena de Esportes, no Jardim das Indústrias, a um custo de até R$ 50 milhões. A construção, iniciada na gestão do ex-prefeito tucano Eduardo Cury, estava orçada em R$ 33,3 milhões e deveria ser concluída em 2012.

A obra foi paralisada no governo Carlinhos (PT), que apontou irregularidades no projeto e impedimento legal para dar continuidade às obras. O petista teria recebido o projeto com cerca de 40% dos serviços executados  (leia abaixo). 

Felicio informou, por meio de sua assessoria, que é compromisso do seu plano de governo concluir a Arena e que busca alternativas e recursos para retomar as obras. Ele não informou prazo para retomada do projeto.

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Na última terça-feira (11), em um vídeo postado nas redes sociais, o prefeito tucano criticou o governo Carlinhos afirmando que o abandono da Arena do Jardim das Indústrias é um símbolo do desperdício de dinheiro público e que o PT confunde questão política partidária com gestão pública.

“Existia recursos para conclusão desta obra mas infelizmente na gestão do PT eles optaram por abandonar por considerarem que, talvez, ela finalizada seria um símbolo da gestão [Cury]”, diz Felicio no vídeo.

PT nega decisão política
De acordo com a assessoria do PT, a obra foi paralisada devido a irregularidades e não por divergências políticas.

“Prometeram retomar, mas já são quase dois anos e nada, até porque não se resolveu a questão legal. O governo Carlinhos tentou evitar a paralisação da obra, mas isso era impossível diante das graves irregularidades, especialmente ao aceitar inicialmente um projeto falho e depois encomendar da própria construtora um novo projeto. A Lei não permite licitar uma obra com um projeto e depois realizá-la com outro tão descaracterizado como foi esse caso, muito menos que a própria empresa responsável pela construção faça o projeto”, diz trecho da nota enviada pelo PT.

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