Graças a uma parceria entre a Petrobras e o Instituto de Monitoramento Mirim Costeiro, o projeto que leva cultura oceânica para crianças do 4º e 5º ano do ensino fundamental, está sendo ampliado, em Ubatuba.
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Ao longo do projeto, os alunos aprendem sobre a origem dos oceanos, sua importância ambiental e socioeconômica no mundo, ecossistemas marinhos e biodiversidade associada, dinâmica costeira, tipos de praias, formação geológica das areias, formação e processo de quebra das ondas, marés, função das dunas e segurança no banho de mar.
Na última terça-feira (19), estudantes do vespertino da Escola Cecílio Couto participaram de atividades de campo. A turma do 5º ano das professoras Claudia e Mirian foram para a Praia do Ouvidor, onde os educadores Kico Riggo, geólogo, e a bióloga Noêmia Oliveira, organizaram o ambiente para iniciar a prática de pesquisa. Os alunos fizeram a marcação da maré, a direção do vento, montaram a área de monitoramento e escavaram o local para anotar o que encontravam na areia.
O que as crianças monitoram nas praias?
1. Condições meteorológicas do dia: cobertura de nuvens, temperatura do ar e da água do mar, direção e intensidade do vento, tamanho das ondas do mar, nível da maré e fase da lua.
2. Análise da qualidade da água do mar: oxigênio dissolvido, pH, amônia, nitrito, nitrato, fosfato e coliformes fecais são analisados com um EcoKit.
3. Monitoramento dos objetos na areia das praias. Os alunos, cavam, peneiram, observam e anotam em suas planilhas de campo o que encontram na área pesquisada, separando os objetos em duas bandejas: uma do material natural da praia e a outra do material não natural (resíduos).
4. Vistoria da praia: observar e anotar quais estruturas existem para ordenar e proteger as praias, para que haja o mínimo de impacto possível no uso deste ecossistema, bem como quais atividades são realizadas neste ambiente, como pesca, esportes, etc.
Sobre a Metodologia do IMMC
É uma metodologia pioneira que se fundamenta nos princípios da Ciência Cidadã, onde as crianças se tornam as protagonistas da pesquisa realizada nas praias do seu município, passando a ser Monitores Mirins Costeiros e Guardiões do Litoral.
Essa metodologia foi reconhecida como uma Tecnologia Social em 2017 pelo seu caráter inovador e potencial de replicação, compondo a plataforma da Rede de Tecnologias Sociais.
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