Por Marcus Alvarenga Em RMVale

Estudante de São José deixa Flórida para fugir do Furacão Irma

Caio Carneiro de 18 anos dirigiu até a cidade de Auburn, no Alabama (EUA)

No sábado, os moradores de Fort Lauderdale, na Flórida, já podiam ver o furacão Irma Imagem: Twitter/Karina Bauza

No sábado, os moradores de Fort Lauderdale, na Flórida, já podiam ver sobre o mar a chegada do furacão Irma

Twitter/Karina Bauza

O joseense Caio Augusto Dias Carneiro, de 18 anos, estudante do primeiro semestre de medicina na Universidade da Valencia, em Orlando, deixou a cidade em direção ao Estado do Alabama, buscando fugir da chegada do Furacão Irma na Florida (EUA).

"Moro em Windermere, um bairro de Orlando, e vim para o Alabama para fugir do furacão, que quando sai da Florida ainda estava na categoria 5 (mais forte), e sua rota passava pela cidade. Vim para a casa da minha prima, mas agora já estamos em um hotel na cidade de Auburn", relata o jovem que registrou as estradas lotadas no trecho de Geórgia, assista abaixo:

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Com a previsão do furacão passar pela região de Alabama nesta segunda-feira, mas já como categoria 1 (mais fraco), Caio relata que as orientações são de ficarem abrigados e manter os estoques.

"Na quarta-feira o tempo em Orlando ja começou a mudar, ficar nublado, o dia cinzento. Mas o governador, antes do furacão entrar, já estava falando que abrigos seriam montados e foram e seriam disponibilizados sandbags para quem quiser pegar para proteger sua casa. No começo fiquei assustado porque fui no supermercado e as prateleiras estavam vazias, as pessoas estavam estocando comida e água. As aulas da minha faculdade foram suspensas de quinta (7) a terça-feira (12) e se houver alguma alteração eles vão mandar mensagem nos celulares. Agora onde eu estou o furacão vai chegar fraco, mas já estamos com comida e água estocadas, é como eles falam "better be safe than sorry"", afirma o estudante.

O estudante de medicina conta o que mais o preocupa são as pessoas que não conseguiram sair da rota do furacão.

"Fiquei morrendo de medo quando soube do furacão. Moro com mais dois outros estudantes e eles não vieram comigo. Então eu estou preocupado com todos que ficaram na Flórida, mas acho que se seguir tudo que falaram eles e todos vão ficar bem", comenta o jovem de São José dos Campos.

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