Previsão para as provas de Vela
Divulgação
O maior evento esportivo do planeta exige uma logística enorme. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, vão reunir milhares de atletas, imprensa de todo o mundo e a atenção de milhões de pessoas.
Para que nada possa atrapalhar esse grande espetáculo, todos os detalhes são pensados. Até as condições climáticas, que podem inviabilizar algumas provas, têm seu lugar de destaque. Mais de 20 modalidades esportivas dependem das condições de tempo para serem realizadas ou mesmo para se definir estratégias de competição.
Reconhecido internacionalmente pela seriedade e competência nessa área, o CPTEC/INPE ( Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), de São José dos Campos, vai compor o grupo multidisciplinar que cuidará da previsão de tempo durante os jogos.
Há um ano esses centros vêm realizando um trabalho conjunto, com a APO (Autoridade Pública Olímpica), para atender os Jogos como um todo. Na distribuição de tarefas, o CPTEC ficou responsável pelas previsões numéricas de ondas, marés e correntes. Mais de 30 funcionários do CPTEC/INPE, das mais diversas áreas, incluindo meteorologistas, oceanógrafos, pesquisadores, técnicos, e especialistas em computação estão envolvidos nos preparativos.
O meteorologista do INPE, Sergio Henrique Ferreira, responsável pelos desenvolvimentos e atividades do CPTEC para os Jogos, detalha a atuação do centro. "Na realidade, todo o CPTEC/INPE estará envolvido e ficará de prontidão nos próximos dois meses durante a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos".
No próximo dia 3, dois dias antes dos Jogos iniciarem, outros quatro meteorologistas, um do CPTEC/INPE, um do CEMADEN e dois do Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) fornecerão briefings diários sobre o tempo no escritório da Marina da Glória, para apoio às provas de regata de vela.
Vela
Na Marina da Glória, o foco principal serão as previsões de vento, de ondas, marés e correntes geradas pelo INPE para oito pontos de regatas de Vela dentro e fora da Baía da Guanabara.
Um dos principais desafios foi o desenvolvimento da simulação da dinâmica das correntes e ondas da Baía de Guanabara e do regime de ventos locais, que leva em conta o relevo acidentado e montanhoso da região.
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