A Embraer teve receita de R$ 35,4 bilhões em 2024, sendo o maior faturamento da história da empresa. O número é 36% maior do que o registrado em 2023.
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O balanço foi apresentado em São José dos Campos na manhã desta quinta-feira (27), com a divulgação do faturamento registrado no 4º trimestre de 2024 e o balanço total do ano.
De acordo com a Embraer, a receita de R$35,4 bilhões é “o nível mais alto de todos os tempos”. O número supera em 36% a receita registrada em 2023, que foi de R$ 26,1 bilhões. No 4º trimestre de 2024, a receita foi de R$ 13,7 bilhões.
O lucro líquido ajustado foi de 352,6 milhões de dólares, 114% maior que o ano anterior. Já o EBIT ajustado (lucro operacional) chegou a R$1,6 bilhão, com margem de 11,5% no 4º trimestre de 2024. Em todo o ano, o índice ajustado foi de R$ 4 bilhões
Sem considerar a Eve, subsidiária da companhia para produzir o 'carro voador, a Embraer registrou fluxo de caixa livre ajustado de R$ 6 bilhões no trimestre e R$ 4,6 bilhões em 2024 - segundo a empresa, o número é apoiado pelo maior número de aeronaves entregues, forte desempenho em vendas e arbitragem da Boeing.
Por conta disso, o ano passado terminou com dívida líquida de R$ 684,6 milhões.
O principal destaque do ano, de acordo com a Embraer, foi o setor de Defesa & Segurança, que teve crescimento de receita de 55% em 2024 relação a 2023.
Segundo a Embraer, foram entregues 206 aeronaves em 2024, sendo 73 jatos comerciais, 130 jatos executivos e 3 KC-390 Millennium multimissão. O número total supera em 14% as entregas de 2023 - 181 aeronaves.
A carteira total de pedidos atingiu US$26,3 bilhões no 4T24 - a maior já registrada pela empresa em sua história, mais de 40% maior na comparação anual e 16% maior na comparação trimestral.
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Para 2025, a Embraer espera entregar entre 77 e 85 aeronaves na aviação comercial e entre 145 e 155 jatos na aviação executiva. A estimativa é de um novo recorde de receita, entre 7 bilhões de dólares e 7,5 bilhões de dólares.
Recentemente, a empresa anunciou que prevê investir R$ 20 bilhões até 2030 para atender o plano de crescimento, que inclui aumento da produção de aeronaves, expansão dos negócios em mercados internacionais e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.
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