Em duas horas, ex-presidente respondeu mais de 30 perguntas
Divulgação/PMJ
O ex-presidente da Fundação Pró-Lar, José Rubens de Souza, alegou desconhecer o suposto esquema de fraudes de licitações durante seu depoimento durante a CPI da Pró-Lar, na Câmara de Jacareí.
Na sessão, que durou cerca de duas horas, o ex-presidente respondeu cerca de 30 perguntas dos vereadores. Na maioria delas, Souza culpou o ex-diretor administrativo-financeiro, Christian Lemos, que não compareceu.
Esta foi a quinta fase de depoimentos da comissão, que acontece desde o dia 6 de junho e investiga suposta fraude em contratos da fundação, que presta serviços para a Prefeitura de Jacareí.
Na semana anterior, a CPI apurou que a fundação teria utilizado ‘laranjas’ para dividir contratos que, somados, ultrapassaram a marca de R$ 1 milhão. Com a divisão, a Pró-Lar driblava os processos de licitação, obrigatórios para contratos de mais de R$ 8 mil.
“Apesar de ser o presidente, ele afirmou que não sabia de nada. Todos os documentos passavam por ele. Acredito que, como presidente, deveria tomar conhecimento dos procedimentos”, explica o presidente da CPI, Rodrigo Salomão (PSDB).
Indicado pelo depoente como o responsável pelas supostas fraudes, o ex-diretor Christian Lemos será o próximo ouvido pela CPI. A sessão acontece na terça-feira (29).
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