Em 16 dias, homicídios dobram em Pinda em relação a novembro de 2016

Quatro mortes violentas foram resgitradas em Pinda em novembro

Arquivo pessoal

Pindamonhangaba registrou quatro homicídios nos 16 primeiros dias de novembro. O número já é o dobro de ocorrências em todo o mês há um ano atrás, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Em Novembro de 2016, foram dois casos.

De janeiro a setembro, Pinda registrou 15 mortes violentas, sendo 12 por homicídio e outras três por latrocínio (roubo seguido por morte). No mesmo período, no ano passado, foram 30 casos na cidade.

As primeiras ocorrências foram em 4 de novembro. Uma mulher foi morta a tiros no Goiabal, no centro da cidade. No mesmo dia, um empresário de 46 anos morreu durante uma tentativa de assalto, no Vitória Park. Os bandidos fugiram sem levar nada.

No dia 8, um homem de 28 anos foi morto a tiros ao chegar em casa, no Cidade Nova. O autor dos disparos fugiu em um carro, que foi encontrado mais tarde abandonado.

Nesta quinta-feira (16), um jovem de 19 anos foi assassinado com 11 tiros no Alto Cardoso. Eles estavam de carro, quando outro veículo se aproximou e fez os disparos.

Combate à criminalidade

A secretaria de segurança pública ressaltou que os casos estão sendo investigados pelo 1º e 3º Distrito Policial de Pindamonhangaba, por meio de inquérito, com o apoio da Dise (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes), de Taubaté. Buscas estão sendo realizadas para identificar os autores dos crimes.

Por nota, a Prefeitura de Pindamonhangaba informou que vem trabalhando para conter a criminalidade, e entre outras ações, retomou a atividade delegada e aumentou o número de câmeras do COI (Centro de Operação Integradas).

Na avaliação do vereador Ronaldo Pipas (PR), que é membro da comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança Pública da Câmara de Pindamonhangaba, os recentes homicídios na cidade são casos ‘isolados’.

“A criminalidade caiu e agora subiu novamente. Todos os meses fazemos reuniões com a prefeitura, com a SSP para resolvermos. Isso passa muito também pelo tráfico de drogas e que temos que acabar também. Vamos cobrar também um maior efetivo policial na cidade. Temos apenas uma delegacia, mas não tem escrivão, investigadores, falta estrutura. Mas a maioria dos casos são pontuais”, ressalta o parlamentar.