O prefeito de São Sebsatião Felipe Augusto critica EDP
Arquivo/Meon
A energia elétrica da Prefeitura de São Sebastião foi religada após a administração pagar parte da dívida de R$ 5,9 milhões. A luz do Paço Municipal e de outros dois prédios municipais foi cortada na manhã de quinta-feira (3) e, às 15h, já havia sido restabelecida.
A prefeitura informou que efetuou o pagamento de R$ 383 mil, referentes aos débitos de prédios públicos, para evitar prejuízo aos cidadãos que necessitam da prestação dos serviços.
O prefeito Felipe Augusto (PSDB) criticou a EDP pelo corte. Ele disse que a dívida de R$ 5,9 milhões foi deixada pela gestão passada e que logo que assumiu a administração do município, em 2017, negociou o parcelamento dos débitos com a empresa, por meio de um acordo que previa contrapartidas da empresa.
“Estávamos cumprindo nossa parte, pagando as parcelas em dia. Mas no meio do ano passado [2018] a EDP deixou de cumprir o acordo, deixou de fazer as melhorias e serviços previstos”, disse o prefeito.
Ele cita como exemplo de serviços não executados pela EDP, acordados na negociação de pagamento, o Programa de Eficiência Energética da Santa Casa e a regularização da rede de energia dos núcleos de Juquehy, Sítio Velho e Sertão de Maresias, entre outros.
O prefeito ressalta ainda o poste ‘deixado no meio da via” na ponte do Cambury, que deveria ter sido retirado pela EDP e o apagão do Sítio Velho, onde os moradores estariam há mais de uma semana sem energia elétrica.
“Depois de diversas conversas, em outubro tomamos a decisão de suspender os pagamentos das parcelas porque a empresa não cumpriu a parte dela e porque presta um serviço de péssima qualidade”, disse Felipe Augusto.
Na tarde de qiunta-feira (3), a prefeitura registrou denúncia junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) alegando o não cumprimento das cláusulas contratuais por parte da empresa EDP Bandeirante.
Nesta sexta-feira (4), a prefeitura ainda registrou um Auto de Constatação contra a empresa junto à Fundação Procon. No documento, a prefeitura alega imprudência da empresa na intervenção nos prédios públicos, que teriam atentado “contra os serviços essenciais de saúde pública”.
Ainda de acordo com a prefeitura, em 2018 foram mais de 100 queixas alegando má qualidade de serviços prestados e mau atendimento.
Procurada pelo Meon, a EDP informou que as instalações elétricas referentes aos valores quitados pela prefeitura foram religadas.
companhia informou ainda que “cumpre rigorosamente seus projetos, investimentos e obrigações em toda sua área de concessão e que segue empenhada nas negociações para restabelecer integralmente o fornecimento de energia à prefeitura do município”.
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