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Dodô, jogador nascido em Taubaté, também está entre brasileiros tentando deixar a Ucrânia em meio à invasão da Rússia

Joseense Vitinho também é um dos jogadores que estão na capital ucraniana

Escrito por Meon

24 FEV 2022 - 10H34 (Atualizada em 24 FEV 2022 - 13H49)

Divulgação/Shakhtar Donetsk

O jogador de futebol taubateano Domilson Cordeira dos Santos, mais conhecido como Dodô, é um dos brasileiros que está tentando deixar a Ucrânia em meio à invasão militar da Rússia. A Embaixada do Brasil na Ucrânia estima que 500 brasileiros estão no país no momento.

Dodô é atleta do Shakhtar Donetsk, clube fica em uma das províncias que estão no centro do conflito. Entretanto, o taubateano está em Kiev, já que sua equipe realiza suas atividades na capital ucraniana.

Em vídeo, Domilson e outros atletas brasileiros que estão em Kiev, entre eles o joseense Vitinho, se reuniram com suas famílias em um hotel, pedindo ajuda das autoridades brasileiras para deixar o país.

Dodô nasceu no dia 17 de novembro de 1998. Lateral direito, atuou nas categorias de base do Burro da Central durante 2012 e 2014. Em seguida, migrou para o Paraná, para vestir as cores do Coritiba. Lá, ganhou destaque na equipe profissional e foi rapidamente vendido para o Shakhtar Donetsk, em 2018. 

Na Ucrânia, chegou a ser emprestado para o Vitória de Guimarães, de Portugal. Na última temporada, ganhou muito destaque no cenário europeu, sendo sondado por clubes como o Bayern de Munique, da Alemanha e o Tottenham Hotspur, da Inglaterra.


Entenda a crise

O que a comunidade internacional mais temia, infelizmente aconteceu. A Rússia decidiu invadir e atacar a Ucrânia, e algumas explosões já puderam ser vistas e ouvidas de cidades como Kiev. É a crise militar mais grave desde a Segunda Guerra Mundial, iniciada em 1939.

A relação entre Ucrânia e Rússia, que já havia ficado estremecida com a invasão e anexação da Criméia em 2014, chegou ao ápice com a intenção dos ucranianos em adentrar na Otan (Organização do Atlântico Norte), aliança ocidental criada após o fim da Segunda Guerra Mundial. Com um governo pró-Ocidente, a vontade era adentrar, além da Otan, também na União Europeia.

Vendo como uma ameaça à sua mais importante fronteira, Putin interviu no flerte ucraniano com os países ocidentais e reascendeu a crise diplomática iniciada há oito anos. A Rússia contou, inclusive, com sua principal aliada, a Belarus (antiga Biolorrúsia), comandada por Alexander Lukashenko, conhecido como “o último tirano da Europa”, no poder há 28 anos.


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