Falar de dinheiro com crianças e pré-adolescentes pode parecer um tabu por vários motivos, mas é importante para desenvolver a inteligência financeira, para que realizem projetos e sonhos ao longo da vida. Quem explica os passos para se conquistar um futuro promissor é a consultora em educação financeira Daniela Godinho, da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da Embraer, o Sicoob Cooperemb. Segundo ela, é preciso aprender, praticar e conhecer as emoções.
Para chegar a esse ponto, começar a educar a criança desde cedo é o ideal. O primeiro contato com dinheiro é importante para ensinar os pequenos a guardarem a mesada, por exemplo, para alcançar algum objetivo. “É nesse momento que você pode levar a criança a refletir sobre o destino do dinheiro. Eu não tive uma educação financeira em casa nem na escola. Meus pais nunca conversaram sobre o assunto comigo e tive que aprender na dor, principalmente no início na vida adulta”, disse.
Segundo Daniela, o desafio de introduzir o tema a crianças e adolescentes é um desafio diário. A prática leva à familiarização com informações que serão importantes nos primeiros anos como jovem no mercado de trabalho e administrador das próprias finanças. Quanto mais cedo despertar a busca pessoal, maior o preparo para a vida adulta.
“A inteligência nas finanças é composta por três pilares importantes: a própria educação em torno do assunto, que é o processo de construir o conhecimento. O segundo pilar é administrar as próprias finanças pessoais, porque não adianta ter o conhecimento e guardá-lo na gaveta. E por fim, o último pilar, o conhecimento das emoções. É quando você começa a buscar uma relação entre emoção e razão para as escolhas que faz”, afirmou.
A especialista alertou para quatro erros comuns que atrapalham os primeiros passos nessa jornada financeira. “A falta de planejamento, a ausência de metas, os gastos vazios e a fuga da realidade, somados com a ausência de objetividade, dificulta a assertividade financeira, principalmente na fase adulta, quando a pessoa já tem dívidas”.
Entre as dicas para desenvolver inteligência financeira estão acreditar que é possível sonhar e ter objetivos, colocar no papel, categorizar as metas em curto, médio e longo prazo. “Para o equilíbrio dos ganhos e gastos é interessante ensinar a criança e o jovem a construção de dois fundos importantes, um para emergência e proteção, e outro para as oportunidades, que podem ser um celular, por exemplo, ou um curso online”, concluiu.
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