A defesa do vereador eleito Thiago Baly emitiu uma nota oficial nesta quinta-feira (14), em que questiona a decisão que pediu sua prisão preventiva e anunciou que está buscando a revogação dessa medida. O vereador é suspeito de envolvimento em um assassinato ocorrido em abril deste ano, no bairro de Juquehy, na Costa Sul de São Sebastião. O pedido de prisão preventiva foi negado pela 4ª Câmara de Direito Criminal na última terça-feira (12), mas a defesa continua contestando a decisão.
O caso gerou grande repercussão na cidade, e o vereador, que foi eleito nas últimas eleições, se viu envolvido em um processo judicial em que a acusação aponta sua participação no crime. A defesa de Baly, no entanto, reforça que ele não tem relação com o assassinato e argumenta que a prisão preventiva não se justifica, uma vez que não há elementos suficientes para a manutenção da medida cautelar.
Nota de Esclarecimento Thiago Baly - Escritório de Correspondência e Advogacia Fragoso e Equipe
"Em relação ao processo judicial que envolve o nosso cliente, Thiago de Souza Ramos, conhecido publicamente como Thiago Baly, a defesa vem a público esclarecer pontos fundamentais e corrigir algumas informações que têm circulado na mídia. Gostaríamos de esclarecer que a decisão que decretou a prisão preventiva de Thiago e a que rejeitou a liminar do Habeas Corpus não possuem fundamentação idônea, sendo desassociadas das provas constantes no processo, que são inexistentes para justificar tal medida.
Além disso, não há qualquer prova nos autos que vincule o corréu executor do homicídio a Thiago Baly. A denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) baseia-se em mera conjectura, sem qualquer respaldo em elementos objetivos que comprovem a participação de Thiago no crime. Esclarecemos também que os depoimentos prestados pela mãe, padrasto, companheira e melhor amigo da vítima não apontam Thiago como suspeito.
Mesmo a declaração de uma testemunha que acusou Thiago de ser o mandante do crime apresenta sérias dúvidas, o que torna sua credibilidade questionável. A defesa reitera que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) é clara ao reconhecer a nulidade da prisão preventiva quando não há fundamentação concreta. Confiamos plenamente no senso de justiça apurado dos Tribunais Superiores e aguardamos que a justiça seja feita de maneira justa e imparcial. Reafirmamos que Thiago Baly não é foragido, uma vez que o mandado de prisão, além de ser ilegal, não foi cumprido ou sequer tentado pela Polícia. Thiago sempre esteve à disposição da justiça e continuará colaborando com o andamento do processo, defendendo seus direitos de forma irrestrita. A defesa segue comprometida com o devido processo legal e confia que a verdade prevalecerá, assegurando que Thiago Baly seja tratado com a dignidade que lhe é devida".
Espetáculo da Cisne Negro Cia. de Dança chega a Caraguá
Ingressos terão preços populares
Museu CARDE em Campos do Jordão marca novo capítulo para cultura nacional
Inauguração está prevista para 28 de novembro
Geraldo Alckmin pede apuração rigorosa das explosões no STF
Vice-presidente classificou incidente como “triste e grave”
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.