Por Meon Em RMVale

Defesa Civil de Taubaté declara que não esperava alto volume de chuva

Cidade registra 50 milímetros de chuva em 40 minutos nesta segunda (18)

inundacao

Chuva complicou trânsito na cidade e assustou moradores de diversos bairros

Reprodução/Arquivo Pessoal

A forte chuva que atingiu Taubaté na tarde desta segunda-feira (18) pegou de surpresa os moradores, motoristas e também a própria Defesa Civil, que declara que não espera o alto volume de água que caiu sobre a cidade. No balanço final, sete famílias ficaram desabrigadas em decorrência das chuvas e tiveram que ir para casa de parentes.

“Essa chuva pegou a todos de surpresa, não houve nenhum alerta dos órgãos federais. Nós aguardávamos um volume de chuva de 9 milímetros para o dia de ontem e o que ocorreu foi algo muito fora do comum, em 40 minutos choveu mais de 50 milímetros", informa o diretor da Defesa Civil de Taubaté, Marcus Quirido.

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Os pontos de maior impacto foram nos bairros Jardim Ana Rosa, Centro, Parque Três Marias e Jardim Ana Emília, onde moradores tiveram as casa invadidadas pela água e tiveram que se alojar em casa de parentes, por não optarem a utilizar de abrigos municipais.

“Tivemos sete famílias que foram desalojadas das suas casas, porém nenhuma delas quis ir para o abrigo ofertado pela prefeitura, todas elas preferiram de familiares. A prefeitura através do departamento de Ação Social já conseguiu mapear essas famílias e está, nesta terça-feira (19), fazendo outras visitas para ampliar esse mapeamento e chegar ao número final de moradores afetados”, afirma Quirido.

Prevenção de alagamento

O diretor da Defesa Civil declara que há uma previsão para que novas obras de prevenção e solução as enchentes tenham início ainda no começo de 2018. A primeira fase deve ocorrer no Parque Três Marias, em janeiro de 2018.

“O que a Prefeitura de Taubaté vem fazendo é tentando minimizar esses impactos e mantendo limpas suas bocas de lobo e fazendo um plano contra as enchentes. Dentro desses planos, o principal são as bacias de amortização de água, que serão feitas em pontos estratégicos da cidade. Isso deve solucionar os problemas das precipitações”, comenta Marcus Quirido, que não acreditava em novas enchentes na região central, mesmo com os recorrentes casos nos útlimos anos.

 “Quem imaginaria que avenida Desembargador Paulo de Oliveira Costa e a avenida do Povo ficaria alagada como ela ficou? Ontem (19 de dezembro) foi totalmente atípico, aquela quantidade de carro que foi pego de surpresa, a quantidade de chuva que caiu”, finaliza o diretor da Defesa Civil.

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