Eduardo CuryDep. Federal (PSDB)
Eduardo Cury assumiu cargo de 1º secretário na executiva nacional do PSDB
Divulgação
O Deputado Federal e ex-prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB), foi eleito 1º Secretário Nacional do partido durante a convenção tucana que elegeu o governador Geraldo Alckmin como presidente da sigla. Mesmo recebendo com surpresa a indicação, o parlamentar se mostrou feliz e otimista com o novo grupo que comandará o partido.
Eduardo CuryDep. Federal (PSDB)
"Eu fazia parte do grupo que defendia a saída do Aécio e fiquei até surpreso com a escolha do meu nome, mas fico feliz pela lembrança. É um modo de ajudar o partido a se livrar das ideias antigas e espero contribuir para reconstruir o PSDB. Vamos trabalhar para resgatar a credibilidade junto à sociedade, sem enrolação política. Vamos dar uma proposta para cada problema", afirma Cury.
Sobre os desafios do grupo eleito no último sábado (9), o tucano diz que irá debater sobre a criação de um Estado menor, que pare de gastar de forma desnecessária e não seja usado para empregar colegas.
"O partido tem diversos desafios e um deles é se apresentar com um discurso moderno e que inspire confiança da sociedade. Após a eleição do Alckmin como presidente do PSDB vamos nos reunir e montar um novo modo de pensar a política e criar um projeto sério para o Brasil", afirmou.
Para Cury, três áreas são prioritárias para esta nova posição dos tucanos: saúde, educação e segurança pública. "É preciso rever o modelo do SUS e modernizar todo este sistema. Do jeito que está, ele mente para as pessoas. O Ensino Médio que temos é uma vergonha e vou defender junto ao partido uma mudança brutal na Educação. Sobre segurança, é preciso rever as leis e deixar a justiça mais rápida. Com este novo cargo no PSDB, vou procurar lutar por essas questões e reunir um grupo de políticos que defendam essas ideias", disse.
Reforma da Previdência
Sobre a votação que o governo Michel Temer (PMDB) pretende levar para a Câmara, Cury diz que o PSDB ainda vai debater para fechar questão sobre o tema. "Dentro do regimento do partido há etapas que precisam ser conversadas antes dessa decisão. É preciso que haja consenso entre deputados, senadores e executiva. O Alckmin vai convocar uma reunião para o partido tratar sobre esse assunto".
Sobre sua posição sobre a reforma proposta pelo governo, Cury diz que o projeto vai na direção correta, mas aponta que vai defender ajustes. "Penso que a reforma precisa retirar todos que contribuiram tempo suficiente para se posentar e não gerar déficit. Creio que isso deveria entrar daqui algum tempo", diz Cury.
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