Existem muitas curiosidades sobre a febre amarela, a doença que tem tirado o sono de muitos brasileiros, que estão enfrentando longas filas para vacinação, preocupados com picadas de mosquito, se protegendo com repelentes e tentando de todas as maneiras evitar o contágio com o vírus.
Entre as curiosidades sobre a febre amarela algumas se destacaram mais entre as procuradas pelos internautas em buscadores e, por isso, este artigo tem o objetivo de deixar o leitor mais informado sobre três assuntos específicos sobre a doença:
A seguir estão as respostas para as principais curiosidades sobre a febre amarela, com bastante informação!
1 - Qual a ligação da tragédia de Mariana, MG, com a febre amarela?
A tragédia decorrente da Barragem de Fundão, da Mineradora Samarco, em 2015, foi realmente devastadora, destruindo uma área de Mata Atlântica superior a 450 campos de futebol, matando milhares de peixes e causando um estrago a mais que, segundo especialistas, não estava sendo relacionado ao dano ambiental: a disseminação da febre amarela em regiões próximas, como no Estado de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
A degradação ambiental teria sido um dos principais motivos para o surto, associada à falta de vacinação das pessoas no local do desastre. Uma das especialistas que associou o surto de febre amarela ao desastre de Mariana foi a pesquisadora Márcia Chame, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Porém, a especialista deixou claro que o desastre ambiental não foi um fator isolado, ou seja, ele não é o único responsável pela explosão no número de casos da doença. Uma coisa é verdade: antes da tragédia, os casos de febre amarela se concentravam às áreas de florestas e ficavam controlados.
Outra ligação da tragédia com o surto da doença teria sido feita pelo ambientalista, André Ruschi, um dos mais importantes do país. Ruschi faleceu em abril de 2016. Segundo reportagens, o especialista teria visitado a área do desastre e perguntado para os funcionários da mineradora se ainda havia sapos no local. Como a resposta foi negativa, o biólogo teria sido enfático em sua declaração, dizendo que um surto da febre amarela se tornara inevitável, principalmente por causa da falta de peixes e sapos, predadores naturais dos mosquitos.
Por que os macacos não são vacinados contra a febre amarela?
Inúmeros macacos foram encontrados mortos com suspeita de contágio de febre amarela, mas por que eles não podem ser vacinados? Esta é uma das principais curiosidades sobre a febre amarela.
De acordo com declarações de especialistas, existem diversos estudos que apontam que as doses da vacina contra febre amarela poderiam ser ajustadas para serem aplicadas nos macacos e acabar ajudando, até mesmo, a melhorar a proteção das áreas urbanas, uma vez que o mosquito ainda não infectado pode ser contaminado ao picar um macaco doente e, assim, espalhar o vírus.
Outros especialistas olham mais à frente e dizem que, vacinando os macacos agora, o controle de epidemias e surtos no futuro seria muito maior, cortando a circulação nos primatas por muitos anos. Então, por que não se aproveita para vacinar os macacos de uma vez? Existem dois motivos bem consideráveis para isso:
E entre os motivos ainda aparece uma série de burocracias, como a exigência de uma série de testes epidemiológicos, relação de custo-benefício na compra das vacinas e estratégias de vacinação dos primatas, além da comprovação técnica da medida para as estratégias de saúde pública.
Onde surgiu a febre amarela?
Estudos de biologia molecular permitiram comprovar que o vírus da febre amarela tem origem na África, mas pesquisadores também observaram documentos Maias encontrados em Yucatán, no México, com data de 1648, que relatavam uma doença muito parecida com a febre amarela. E tem mais:
E no Brasil? Quando foi o primeiro caso?
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