Câmara pede esclarecimentos de fundações ligadas a Unitau
Arquivo/Meon
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara de Taubaté, montada para apurar falta de pagamento de benefícios aos funcionários da Unitau, vai pedir esclarecimentos de fundações da universidade.
Quatro instituições serão cobradas: Funac (Fundação de Artes, Cultura, Educação, Turismo e Comunicação da Unitau), Funcabes (Fundação Caixa Beneficente dos Servidores da Unitau), Fust (Fundação Universitária de Taubaté) e Fapeti (Fundação de Apoio à Pesquisa, Tecnologia e Inovação).
“Eles não têm o costume de responder e vamos nos basear na Lei de Transparência e queremos ver o que tem de patrimônio e das condições financeiras atuais das fundações”, disse a vereadora Loreny (PPS), membro da comissão.
A audiência na Câmara na última quarta-feira (23) contou com a presença de 450 pessoas. Como não houve a presença e representantes da Unitau, foi elaborada uma carta de intenção direcionada a reitoria da universidade.
“Preparamos uma carta para que sejam feitas audiência com a sociedade, que sejam amplas para o debate e ouvir o que eles têm de planejamento para resolver os problemas”, afirma a vereadora.
Foram apresentados dados sobre as finanças da faculdade. A receita orçamentária aumentou de R$ 118,7 milhões em 2013 para R$ 226,6 milhões em 2017.
Em maio, funcionários da universidade protestaram por falta de reajuste salarial, mudanças no plano de saúde e na cesta básica. A Câmara tinha recebido servidores para discutir a situação na ocasião.
Na segunda-feira (28), a Câmara irá designar quem será o relator e o secretário da CPI.
Outro lado
Por nota, a Unitau informou que não recebeu nenhuma solicitação da Câmara Municipal a respeito da abertura da CPI.
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