Em ofício enviado ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o Conselho de Desenvolvimento da RMVale e Litoral Norte e a Associação Paulista de Municípios criticam a disparidade de descontos e o volume de investimentos realizados na rodovia Presidente Dutra, nos trechos de São Paulo e Rio de Janeiro.
Assinam o documento o presidente do conselho e prefeito de São José do Barreiro, Alexandre de Siqueira Braga (Lê Braga) e o presidente da associação, Frederico Guidoni Scaranello (Fred Guidoni), ambos do PSDB.
Insatisfeito com a concessão ao Grupo CCR por mais 30 anos, o grupo critica o menor investimento no trecho paulista, em comparação com o do fluminense, além das “injustiças na aplicação do desconto”, que também foi menor no estado de São Paulo.
“Ocorre que o percentual de redução do novo contrato de concessão favorece muito mais o estado do Rio de Janeiro do que o estado de São Paulo. Enquanto os tributos cobrados nas praças de Arujá e de Guararema receberão redução de 3%, e em Pindamonhangaba, de 8,4%, na carioca Itatiaia o pedágio vai ficar 21% mais barato. Já em Jacareí não há sequer previsibilidade de abatimento - ao menos, por ora”, diz o documento.
Leia MaisTremembé: caminhão tomba e carga cai sobre carros na Floriano Rodrigues PinheiroPinda: carreta pega fogo na rodovia Floriano Rodrigues PinheiroAcompanhado por motociata, Presidente Jair Bolsonaro chega em São José para evento de nova concessão da DutraA “disparidade absurda” também foi apontada no texto. “Exemplo maior desse absurdo foi a duplicação da Rio-Santos apenas no trecho RJ”. Segundo os autores, estes temas foram discutidos em audiência pública, porém, “ignorados pelo Ministro da Infraestrutura”.
“A população de São Paulo pagará pedágio para duplicar a rodovia Rio Santos no trecho do Rio de Janeiro! Fazer diferença entre um estado e outro, em se tratando da mesma concessão pública e da mesma rodovia, beira o amadorismo, para não dizer má fé. Afinal, estamos falando de um mesmo Brasil”.
Os autores atribuem o “erro” ao fato de Tarcísio de Freitas, que é carioca, visitar pouco a região e desconhecer suas necessidades.
O Portal Meon solicitou posicionamento do Ministério de Infraestrutura e aguarda resposta.
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